Campanha Outubro Rosa começa em Diamantino reforçando o cuidado com a saúde da mulher


A Prefeitura de Diamantino, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, deu início às ações do Outubro Rosa com o objetivo de fortalecer a conscientização sobre a prevenção do câncer de mama e do colo do útero.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Outubro Rosa é uma mobilização mundial criada na década de 1990 para destacar a importância do diagnóstico precoce. Identificar a doença em suas fases iniciais aumenta significativamente as chances de cura e amplia as possibilidades de um tratamento eficaz.

De acordo com a secretária de Saúde, Adélia Maria, ao longo de todo o mês, a proposta é compartilhar informações, estimular hábitos de autocuidado e orientar sobre medidas preventivas.

Adélia Maria também ressaltou o trabalho em conjunto com as unidades de saúde, que ampliam a campanha e motivam a população feminina a realizar os exames de rotina.

“O Outubro Rosa é uma iniciativa de grande importância, pois abre espaço para  desenvolvermos diversas atividades nas unidades e para conscientizar nossas mulheres sobre a necessidade do cuidado preventivo”, afirmou a secretária.

Cuidados para a Mulher

A Secretaria de Saúde reforça que o zelo com a saúde da mulher vai muito além do tratamento, a prevenção é essencial. Isso inclui:

  • Exames regulares: realizar o preventivo (Papanicolau), que identifica precocemente alterações no colo do útero, e a mamografia, exame indispensável para o diagnóstico inicial do câncer de mama.

  • Autoexame das mamas: conhecer o próprio corpo é um passo fundamental. O autoexame auxilia na percepção de alterações, como nódulos, secreções ou mudanças na pele, que devem ser avaliadas por um profissional de saúde.

  • Vacinação contra HPV: disponível pelo SUS para meninas e meninos de 9 a 14 anos, além de pessoas imunossuprimidas até 45 anos.

  • Exame preventivo (Papanicolau): indicado para mulheres a partir dos 18 anos ou que já tiveram vida sexual ativa. O exame detecta lesões que podem evoluir para câncer, possibilitando tratamento antes do agravamento.

  • Uso de preservativos: contribui para reduzir o risco de transmissão do HPV e de outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

  • Consultas de rotina: manter acompanhamento médico ajuda a identificar e tratar doenças em fases iniciais, assegurando mais qualidade de vida.

  • Alimentação equilibrada: dar preferência a frutas, verduras e legumes, reduzindo o consumo de ultraprocessados, fortalece o organismo e auxilia na prevenção de várias doenças.

  • Atividade física regular: a prática de exercícios, mesmo leves, como caminhadas, fortalece a imunidade, auxilia no controle do peso, reduz o estresse e diminui fatores de risco.

  • Evitar álcool e tabaco: esses hábitos estão entre os principais fatores de risco para diferentes tipos de câncer e outras doenças crônicas. Diminuir ou abandonar o consumo é fundamental para preservar a saúde. 

Como identificar o câncer de mama

De acordo com o INCA, o câncer de mama é o tipo mais frequente entre as mulheres brasileiras, depois do câncer de pele. A mamografia é o exame de referência e deve ser realizada regularmente, especialmente em mulheres a partir dos 40 anos.

Além do exame, o Ministério da Saúde orienta que as mulheres realizem o autoexame e fiquem atentas a alterações, como:

  • Caroços na mama ou nas axilas; 

  • Mudanças no formato ou tamanho da mama;

  • Irritação, vermelhidão ou aspecto de casca de laranja na pele;

  • Dor na mama ou no mamilo;

  • Secreção anormal;

  • Inchaço total ou parcial.

Como identificar o câncer de colo do útero

Ainda segundo o INCA, o câncer de colo do útero tem como principal fator de risco a infecção persistente pelo Papilomavírus humano (HPV). A maneira mais eficaz de detecção precoce é por meio do exame preventivo, conhecido como Papanicolau, capaz de identificar lesões antes mesmo de se tornarem câncer.

Embora, muitas vezes, não apresenta sintomas em fases iniciais, o Ministério da Saúde alerta para sinais que merecem atenção, como:

  • Sangramento fora do período menstrual ou após relações sexuais;

  • Corrimento vaginal persistente, com odor forte ou cor diferente;

  • Dor pélvica frequente;

  • Desconforto ou dor durante a relação sexual.

Caso algum desses sinais seja percebido, é essencial procurar a unidade de saúde para investigação adequada.

Fonte: diamantino.mt.gov.br

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