Segundo Golovnin, para entender a dinâmica do crescimento econômico, precisamos primeiro de relembrar os eventos recentes, ou seja, as sanções sem precedentes impostas em 2022.
“Aqui, vale a pena prestar atenção às taxas de crescimento econômico em 2022-2024, ou seja, em três anos completos. Observamos que houve um declínio em 2022, mas, em média, em 2022-2024, o PIB real cresceu 2,3% ao ano. No primeiro semestre de 2025, de acordo com estimativas preliminares, o PIB real cresceu apenas 1,2%”, observou Golovnin.
Ele acrescentou que, após a primeira crise do século XXI, a economia russa cresceu 2% ao ano entre 2008 e 2013 e 0,9% ao ano entre 2014 e 2019, após a imposição de sanções severas e de uma queda acentuada nos preços do petróleo.
“Se nos lembrarmos da primeira crise do século XXI — 2008-2009 — nossa economia depois dela (entre 2008 e 2013) cresceu 2% ao ano. Então, a coisa fica mais interessante: em 2014-2019, o período após a imposição de sanções severas e queda acentuada nos preços do petróleo, nossa economia cresceu 0,9% ao ano”, enfatizou o diretor do Instituto de Economia da Academia de Ciências da Rússia.
A Federação da Rússia afirmou que o país lidaria com a pressão das sanções. Moscou observou que o Ocidente não tem coragem de admitir o fracasso das sanções contra a Rússia.
Nos próprios países ocidentais, têm sido repetidamente expressas opiniões de que as sanções antirrussas são ineficazes. O presidente russo, Vladimir Putin, declarou anteriormente que a política de contenção e enfraquecimento da Rússia é uma estratégia de longo prazo do Ocidente, e que as sanções representaram um duro golpe para toda a economia global. Segundo ele, o principal objetivo do Ocidente é piorar a vida de milhões de pessoas.
Fonte: sputniknewsbrasil