Autoesporte já mostrou quais foram os 10 carros mais roubados em São Paulo em 2025. Agora, chegou a vez das motos. Neste primeiro semestre, os veículos sobre duas rodas mantiveram números estáveis quando comparados com o mesmo período de 2024.
Nos primeiros seis meses do ano, a região Metropolitana de São Paulo registrou 14.517 ocorrências de roubos e furtos de motocicletas. No mesmo período de 2024, foram 14.714, o que representa uma queda de quase 200 casos (1,34%) de roubos e furtos. Os índices foram divulgados pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-AP), após levantamento da Ituran Brasil, empresa de seguros e tecnologia veicular.
O estudo leva em consideração a Grande São Paulo, região que engloba 39 municípios, como Guarulhos, Osasco e o ABC paulista (Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul). Entre esses municípios, a capital paulista lidera com folga o ranking com mais ocorrências: são 8.455 casos. Em seguida, temos Santo André (721) e Guarulhos (709).
Além disso, os roubos e furtos de motos acontecem com maior frequência às quartas-feiras (2.529), seguida por quintas e sextas-feiras com 2.289 e 2.277 roubos/furtos registrados, respectivamente. O fim de semana apresenta o menor índice, perdendo somente para a segunda-feira, em último lugar.
Sem surpresas, a tabela revela que a Honda CG 160 segue como a moto mais visada na região Metropolitana de São Paulo, registrando 4.794 ocorrências. O modelo já liderava o ranking no primeiro semestre de 2024, com 4.601 registros de roubo e furto. Em relação ao segundo colocado, a diferença ultrapassa 4 mil casos.
Já as posições seguintes sofreram alterações em relação ao ano anterior. Em 2024, a Yamaha Fazer 250 aparecia em segundo lugar, com 738 registros, enquanto a Honda CG 150 estava em terceiro, com 661. Em 2025, no entanto, a CG 150 assume a vice-liderança com 681 ocorrências, e a Fazer 250 cai para a terceira posição, totalizando 489 casos. Vale destacar que modelos da Honda ocupam mais da metade da lista, com sete posições destinadas para motos da marca japonesa.
Em relação à idade dos veículos, o estudo aponta que as motos mais novas lideram as ocorrências. Modelos com até 2 anos de uso são os mais visados, com 5.051 registros, seguidos pelos de 2 a 5 anos (4.238) e, em terceiro lugar, os de 5 a 10 anos (2.793). Já as motocicletas com mais de 10 anos ocupam a última posição, somando 2.077 casos.
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Fonte: direitonews