Durante sessão plenária no STF, Barroso enfatizou que as investigações acerca da trama golpista contaram com provas documentadas, evidências apresentadas ao público ao longo do processo de investigação e confissões.
“Não existe caças às bruxas ou perseguições políticas. Tudo que foi feito se baseou em provas, evidências exibidas publicamente, que demonstraram para todos os ministros, houve divergências como faz parte da vida. Mas para todos os ministros, houve prova, prova documentada, da existência de um plano para assassinar o presidente eleito, o vice-presidente e um ministro do Supremo Tribunal Federal. Prova documental e confissão.”
Apesar de a Corte não ter se manifestado em relação às acusações norte-americanas de perseguição política até então, Barroso afirmou que se sentiu motivado a fazer esse pronunciamento sobre as ações dos EUA pela longa ligação pessoal com o país.
“Acho que há uma imensa incompreensão [sobre a atuação do STF]. O tribunal não se manifestou publicamente sobre o que está acontecendo. Me senti motivado a fazer isso, até porque, como é público, eu tenho muitas ligações com os Estados Unidos, onde estudei, vivi e trabalhei em diferentes épocas da minha vida.”
Barroso também teceu elogios ao trabalho da 1ª Turma do STF, responsável por julgar o ex-presidente Bolsonaro e outros sete réus, classificando a atuação dos ministros ao longo da ação como serena e transparente.
Fonte: sputniknewsbrasil