Flávio Dino acompanha Moraes e vota pela condenação de Bolsonaro e outros réus no STF


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A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) retomou nesta terça-feira (9) o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros sete réus do chamado núcleo 1 da suposta trama golpista. O primeiro voto, do relator Alexandre de Moraes, foi pela condenação.

À tarde, o ministro Flávio Dino proferiu seu voto e seguiu o relator, mas destacou que existem diferentes níveis de responsabilidade entre os réus, reforçando que Bolsonaro e o general Walter Braga Netto tiveram participação mais significativa.

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“Isso está mostrado nos autos. Os atos preparatórios já expõem ao perigo o Estado Democrático de direito”, afirmou Dino, ao defender que houve atos executórios na tentativa de golpe.

Com o voto de Dino, o placar parcial está em 2 a 0 pela condenação dos réus. Caso o próximo ministro a votar, Luiz Fux, também decida pela condenação, a Turma terá maioria formada para responsabilizar Bolsonaro e os outros sete réus.

O ministro destacou que crimes contra o Estado Democrático de Direito não são anistiáveis, citando precedentes do STF.

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“Esses tipos penais são insuscetíveis de anistia, de modo inequívoco. Jamais houve anistia feita em proveito dos altos escalões do poder”, disse Dino.

Além disso, Dino rejeitou tentativas de politizar o julgamento e afirmou que a Suprema Corte sempre atuou com base nas provas e nos autos, independentemente do espectro político dos réus.

No voto, o ministro também defendeu a manutenção da delação do tenente-coronel Mauro Cid, afirmando que os depoimentos se complementam e tratam de assuntos distintos:

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“Não houve diversas delações diferentes, mas depoimentos que se complementam e tratam de assuntos distintos”, disse Dino.

Segundo o ministro, Bolsonaro e Braga Netto tiveram controle e liderança sobre as ações da organização criminosa, enquanto os ex-ministros Paulo Sérgio Nogueira, Augusto Heleno e o ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem tiveram participação de menor importância e poderão receber penas menores.

Dino afirmou que a distinção entre “crime meio” e “crime fim” não se aplica no caso, sinalizando ser contrário à redução de pena baseada no princípio da consunção.

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“A grave ameaça e a violência estiveram presente nos atos executórios. Houve invasão violenta dos Três Poderes. Eu não conheço nenhum caso, na literatura, em que manifestantes chegaram para policiais e disseram: ‘Por favor, eu vou romper esse cerco policial e trouxe flores, chocolates e bombons […] O nome do plano não era Bíblia Verde e Amarela, era Punhal Verde e Amarela”, ironizou o ministro.

O julgamento segue com os votos dos ministros Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma do STF.

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Fonte: gazetabrasil

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