Em comunicado, Caroline afirmou que a decisão foi motivada pela necessidade de “união e coragem”, citando as “perseguições políticas” que, segundo ela, atingem Eduardo e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Com o movimento, o PL evita que as faltas do deputado possam ser usadas para pedir sua cassação, segundo uma resolução de 2015 da Câmara.
Segundo a Constituição, um parlamentar pode perder o mandato se faltar a pelo menos um terço das sessões ordinárias do ano legislativo.
Eduardo não registra presença na Câmara desde o fim de sua licença, em 20 de junho. A proposta é que ele atue como líder de forma remota dos Estados Unidos, onde está para articular sanções contra o Brasil e contra autoridades brasileiras, com destaque para o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do processo contra seu pai.
Segundo o regimento interno da Câmara, o líder da minoria é indicado pelo maior partido de oposição, neste caso o PL. No entanto, a indicação deve ser confirmada pelo presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB).
“Não se trata de abono de falta. Ele é líder, a palavra técnica é ‘ausência justificada’, cabe a qualquer líder”, disse o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do partido na Câmara.
Fonte: sputniknewsbrasil