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O grupo terrorista Hamas afirmou neste domingo (7) que acolhe positivamente as “ideias” apresentadas por mediadores dos Estados Unidos para encerrar a guerra na Faixa de Gaza. O grupo se mostrou disposto a iniciar negociações imediatas para concretizar a proposta de acordo.
“Acolhemos com satisfação as ideias apresentadas pelos mediadores americanos para deter a agressão e afirmamos nossa disposição a sentar imediatamente à mesa de negociações para concluir um acordo integral”, declarou o grupo palestino.
O Hamas listou as principais demandas para o acordo, que incluem “um cessar-fogo, a retirada completa da Faixa de Gaza, a entrada de ajuda humanitária e a formação de um comitê de palestinos independentes” para governar o território. O grupo também exige que Israel se comprometa publicamente com o acordo.
A declaração do Hamas ocorreu no mesmo dia em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez uma “última advertência” ao grupo para que aceite um acordo para libertar os reféns israelenses.
“Os israelenses aceitaram meus termos. É hora de o Hamas aceitar também. Eu avisei o Hamas sobre as consequências de não aceitar. É minha última advertência. Não vai haver outra!”, afirmou Trump em uma publicação na rede social Truth Social.
Em meio às negociações, as operações militares em Gaza seguem ativas. O Exército israelense confirmou no sábado (6) ter bombardeado um prédio na Faixa de Gaza, alegando que ele era “usado pelo Hamas”. As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram que “terroristas do Hamas instalaram equipamentos de inteligência e estabeleceram postos de observação no prédio para monitorar a localização das tropas na área”. Neste domingo, as FDI destruíram outra torre residencial.
Em paralelo, a ONU emitiu um alerta grave sobre a crise humanitária na região. O coordenador de Assuntos Humanitários e de Ajuda de Emergência da organização, Tom Fletcher, alertou que as novas ordens de evacuação de Israel podem agravar a crise alimentar e “estender a fome” já declarada para o centro e o sul de Gaza.
“Duas semanas após a declaração de fome em Gaza, chegam ordens de deslocamento contra palestinos da cidade em meio a uma ofensiva militar massiva”, disse Fletcher em comunicado. Ele denunciou que a “morte, a destruição, a fome e o deslocamento de civis palestinos são resultado de decisões que violam o direito internacional”.
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Fonte: gazetabrasil