“A Rússia e a China acabaram de redesenhar o jogo global do gás sem assinar nenhum contrato de entrega”, diz a publicação.
Segundo o artigo, isso deve ser cuidadosamente levado em conta em Washington, porque demonstra claramente uma política de aprofundamento das relações entre Moscou e Pequim, e o próprio gasoduto pode afetar previsões de demanda e mudar estratégias contratuais nos mercados mundiais.
Em tais condições, os EUA não devem esperar vender gás para a China em grandes quantidades, o que, por sua vez, reduzirá o custo dos fornecimentos, destaca o jornal.
“A reorientação para a Rússia – com seus volumes flexíveis e preços mais baixos – pode prejudicar alguns projetos antes mesmo de as decisões finais de investimento serem tomadas”, adverte o FT.
O novo gasoduto é um projeto de fornecimento de gás dos campos da Sibéria Ocidental através da Mongólia para a China. O contrato deverá ter uma duração de 30 anos.
Fonte: sputniknewsbrasil