Exclusivo: Renault Niagara terá versões flex 4×4 para peitar Toro diesel


Após a estreia do SUV médio Boreal, já revelado e com chegada às lojas prevista para os próximos meses, a picape intermediária Niagara será o próximo grande lançamento da Renault no Brasil. Derivada do conceito homônimo apresentado em 2023, a nova caminhonete ficará posicionada acima da Oroch e será lançada em 2026 para competir com Fiat Toro, Ram Rampage, Ford Maverick e as futuras representantes de Toyota e Hyundai na categoria.

Autoesporte apurou detalhes sobre a picape e adianta que o portfólio será formado por versões 4×2 e 4×4. Ambas as configurações terão o mesmo motor 1.3 TCe flex compartilhado com Boreal e Duster, além do câmbio automatizado de dupla embreagem inaugurado no Brasil pelo Kardian.

Versões equipadas com câmbio manual também estão previstas no projeto (chamado internamente de H1312), mas devem atender apenas outros mercados.

Dentro do segmento, a Niagara terá a Toro — líder isolada da categoria — como concorrente mais desafiadora. Tanto é que a configuração 4×4 irá mirar diretamente nas versões a diesel da rival da Fiat, que também contam com sistema de tração nas quatro rodas. Já nas variantes com tração apenas dianteira, a picape terá vocação mais urbana e brigará com as configurações equivalentes da concorrência.

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Em termos de design, a Niagara terá muito do que o SUV Boreal já adiantou. Na dianteira, haverá faróis bem recortados e integrados ao conjunto, luzes diurnas de LED em pontos separados no para-choque e ampla abertura inferior com revestimento em preto brilhante. Destaque ainda para o capô elevado e o novo logotipo da Renault. As projeções do designer Kleber Silva (KDesign AG) antecipam como será o visual final.

Nas laterais, a picape terá solução incomum para o segmento: maçanetas traseiras embutidas nas colunas. O recurso já é usado no Boreal e deverá chegar à Niagara como um diferencial estético. Ainda de perfil, a picape chamará atenção pelas caixas de roda bem destacadas e caimento inclinado do teto em direção à caçamba, como é típico de caminhonetes monobloco.

Na traseira, tudo indica que as lanternas serão posicionadas na horizontal (novamente um saída estética fora do padrão das picapes) e interligadas por faixa horizontal iluminada. Já a tampa da caçamba terá abertura convencional, sem repartições como na rival Fiat Toro.

Sob o capô, todas as versões da Niagara, tanto 4×2 quanto 4×4, terão o conhecido motor 1.3 TCe de quatro cilindros com injeção direta da Horse. No Boreal, o propulsor entrega 163 cv de potência com etanol e 156 cv com gasolina, com torque de 27,5 kgfm e 25,5 kgfm, respectivamente. O câmbio será sempre o automatizado DW23 do Kardian — e agora usado também pela nova geração do Nissan Kicks.

Uma versão híbrida, inclusive com tração 4×4, também está nos planos, mas chegará ao portfólio apenas em um segundo momento. A Renault já deu pistas sobre a eletrificação e discute que tipo de sistema adotará: um conjunto paralelo (HEV) ou híbrido leve (MHEV) de 48V. Independentemente da escolha, a plataforma RGMP já está preparada para receber a tecnologia.

Em termos de porte, a própria marca já admitiu que a Niagara “terá mais de cinco metros de comprimento”, ou seja, ficará na média das rivais diretas (a Toro possui 4,95 m).

A Niagara será produzida na fábrica de Córdoba, na Argentina, onde unidades pré-série já estão sendo montadas para realização de testes. Logo mais, protótipos camuflados devem começar a rodar nas ruas. Já o lançamento oficial está programado para o segundo semestre de 2026, já como linha 2027

A produção anual será de aproximadamente de 65 mil unidades. Desse volume, cerca de 70% serão destinados para exportação e os demais 30% ficarão na própria Argentina. O Brasil será um dos principais destinos estrangeiros da picape. Por aqui, vale salientar, a veterana Oroch continuará em linha na fábrica de São José dos Pinhais (PR) como opção para o segmento de frotas e vendas diretas.

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Fonte: direitonews

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