As autoridades de saúde de Gaza informaram que pelo menos 53 pessoas morreram por conta dos bombardeios ao longo do dia, maioria na Cidade de Gaza, onde as forças israelenses avançaram pelos subúrbios e agora estão a poucos quilômetros do centro da cidade.
“Continuamos a danificar a infraestrutura do Hamas. Hoje controlamos 40% do território da Cidade de Gaza”, disse o porta-voz militar israelense, general de brigada Effie Defrin, em uma coletiva de imprensa. “A operação continuará a se expandir e a se intensificar nos próximos dias. Continuaremos a perseguir o Hamas em todos os lugares”, afirmou ele.
Segundo ele, a missão só terminará quando os reféns restantes de Israel forem libertados e o governo do Hamas chegar ao fim.
4 de setembro, 00:59
Defrin confirmou que o chefe do Estado-Maior do Exército, Eyal Zamir, disse aos ministros do gabinete que, sem um plano para o “dia seguinte”, eles teriam que impor um governo militar em Gaza.
Estima-se que, nos últimos dois anos, mais de 63 mil palestinos tenham sido mortos e pelo menos 159 mil ficaram feridos na Faixa de Gaza devido às ações militares israelenses, de acordo com dados das autoridades locais.
Em meio à maior crise humanitária do enclave, 14 dos 15 membros do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas exigiram, na última quarta-feira (27), um cessar-fogo imediato em Gaza e a liberação dos reféns israelenses, sendo os Estados Unidos a única exceção.
Fonte: sputniknewsbrasil
