Charles Leclerc deixou claro que não concordou com a chamada de box da Ferrari em seu último pit stop no GP da Holanda de Fórmula 1, mas o chefe da equipe, Frédéric Vasseur, vê a situação de outra forma. O dirigente francês admitiu compreender a frustração do piloto, mas defendeu a decisão tomada pelo time em Zandvoort.
Leclerc largou em sexto, ganhou a posição de George Russell e assumiu o quinto lugar, iniciando a perseguição a Isack Hadjar, da Racing Bulls. O monegasco foi o primeiro entre os líderes a parar nos boxes, ao final da 22ª volta, antes do acidente de seu companheiro de equipe, Lewis Hamilton.
Mais tarde, já na janela da segunda parada, Kimi Antonelli foi chamado pela Mercedes na 52ª volta para tentar o ‘undercut’ sobre Leclerc. A Ferrari respondeu levando o monegasco para os boxes na volta seguinte, mas o piloto não aprovou a estratégia.
Questionado sobre a crítica do seu piloto, Vasseur respondeu: “Sim e não. É sempre fácil ter uma visão diferente da estratégia depois da corrida, mas honestamente, esse era o único jeito que tínhamos para lutar com Hadjar naquele momento, tentar uma opção diferente ou ao menos buscar o ‘undercut’,” disse ele.

Na saída dos boxes, Leclerc foi atacado por Antonelli, que tinha pneus macios já aquecidos. O italiano tentou a ultrapassagem por dentro, mas errou e acabou acertando o carro da Ferrari, jogando o monegasco no muro da curva 3 e encerrando sua prova. Para Vasseur, o acidente acaba distorcendo a percepção sobre a estratégia.
“Eu acho que foi a chamada correta naquele momento. Agora, claro, quando você olha para a volta de saída, pode ter uma percepção diferente disso”, completou o francês.
A Ferrari agora volta suas atenções para o GP da Itália, em Monza, buscando reação após o final de semana frustrante em Zandvoort.
Fonte: f1mania