Toto Wolff comentou sobre as decisões dos comissários após o conturbado GP da Holanda de Fórmula 1. Questionado sobre a escolha da FIA em adiar a investigação sobre o incidente entre George Russell e Charle Leclerc da Ferrari, para depois da corrida, o chefe da Mercedes afirmou: “Acho que a FIA queria ter mais ângulos do acidente”.
Apesar da postura cautelosa, Wolff deixou claro seu apoio ao piloto da Mercedes, mesmo reconhecendo sua parcialidade: “Na minha percepção, digamos, tendenciosa, achei que era bem claro para ser uma penalidade”, disse o dirigente, sobre a ultrapassagem de Leclerc sobre Russell, ‘pela brita’.
Russell, por sua vez, mostrou insatisfação com a punição recebida: “Eu simplesmente não esperava, porque a linha natural dessa curva leva até a brita. Muitas vezes, em voltas de classificação, você vê pilotos colocando uma roda na brita. Então, eu não o empurrei para fora, ele obviamente me ultrapassou pela brita”, afirmou.
O britânico acrescentou que sofreu danos significativos após o contato, perdendo cerca de um segundo por volta até o final da prova.
Mesmo assim, Wolff destacou a necessidade de analisar o episódio de forma mais ampla, especialmente após outro contratempo da equipe: “Agora, olhando de uma perspectiva global depois da corrida, considerando que um dos nossos carros (Kimi Antonelli) tirou Leclerc completamente da corrida depois, seja qual for a decisão dos comissários, vamos encontrar uma maneira de lidar”, acrescentou.
O monegasco havia acabado de sair dos boxes quando disputou posição com o novato da Mercedes na curva Hugenholtz. Antonelli acabou escorregando e atingiu o SF-25, forçando o abandono do piloto da Ferrari.
A corrida na Holanda acabou sendo desafiadora tanto para a Ferrari quanto para a Mercedes. As duas equipes agora se preparam para reagir no GP da Itália, em Monza, no próximo final de semana, onde seguem na luta pela vice-liderança do campeonato de construtores.
Fonte: f1mania
