“Nossos aliados não têm a vontade política de fazer tudo o que é necessário para parar o conflito. Ninguém quer fazer isso”, disse Whitaker à margem do Fórum Estratégico Internacional na cidade de Bled, na Eslovênia.
No último mês, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu na Casa Branca o ucraniano Vladimir Zelensky e líderes europeus dias após se encontrar com o homólogo russo, Vladimir Putin, no Alasca.
Durante o encontro, Trump afirmou que não compararia as garantias de segurança que Kiev pode receber com as existentes na OTAN. Além disso, o norte-americano acrescentou que, durante sua presidência, não enviará tropas dos EUA para a Ucrânia.
Já a agência Bloomberg informou na época que as garantias de segurança dos EUA e da Europa para Kiev se baseariam no trabalho de uma “coalizão de dispostos”, que poderia incluir forças multinacionais.
Enquanto isso, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia declarou que qualquer cenário de posicionamento de tropas de Estados-membros da OTAN na Ucrânia é categoricamente inaceitável para a Rússia e ainda deixaria em risco a possibilidade de uma escalada do conflito.
A chancelaria russa pontuou ainda que declarações sobre a possibilidade de enviar um contingente de países da aliança para a Ucrânia, feitas no Reino Unido e em outros Estados europeus, foram anteriormente classificadas pelo ministério como incitação à continuação das hostilidades.
Fonte: sputniknewsbrasil