“O golpe já estava em curso”, diz Paulo Gonet sobre encontro do presidente e ministro da Defesa com comandantes


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O procurador-geral da República, Paulo Gonet, responsável pela acusação na suposta trama de golpe, iniciou nesta terça-feira (2/9) sua manifestação no Supremo Tribunal Federal (STF), logo após a leitura do relatório pelo ministro Alexandre de Moraes.

Acompanhe ao vivo: Primeira Turma do STF começa julgamento de Bolsonaro e aliados

Durante sua fala, Gonet afirmou: “Quando o presidente da República e o ministro da Defesa se reúnem com comandantes militares, sob sua direção política e hierárquica, para consultá-los sobre a execução da fase final do golpe, o golpe, ele mesmo, já está em curso de realização”.

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O PGR disse ainda que, segundo as investigações, “tem-se até esta altura provada, na cadeia de fatos, a consumação da ruptura democrática. Está visto que, em vários momentos, houve a conclamação pública do então presidente da República para que não se utilizassem as urnas eletrônicas previstas na legislação, sob a ameaça de que as eleições não viessem a acontecer, bem como atos de resistência ativa contra os seus resultados”.

Gonet observou que “os golpes podem vir de fora da estrutura existente de poder, como podem ser engendrados pela perversão dela própria. O nosso passado e o de tantas outras nações oferecem ilustrações dessa última espécie: o inconformismo com o término regular do período previsto de mando costuma ser fator deflagrador de crise para a normalidade democrática provocada pelos seus inimigos violentos”.

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O procurador-geral ressaltou também que “não reprimir criminalmente tentativas dessa ordem, como mostra aqui e no estrangeiro, recrudesce ímpetos de autoritarismo e põe em risco o modelo de vida civilizado”.

Nas alegações finais, Gonet defendeu a condenação de todos os réus do Núcleo 1 da trama, entre eles o ex-presidente Jair Bolsonaro. O procurador terá até duas horas para sua manifestação.

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Após o término da fala da PGR, os advogados de defesa apresentarão as sustentações orais, cada um com até uma hora. Como o réu Mauro Cid firmou acordo de colaboração premiada, a defesa dele fará a sustentação primeiro, seguida das demais em ordem alfabética.

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Fonte: gazetabrasil

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