Oscar Piastri não considera “confortável” a vantagem de 34 pontos que abriu sobre Lando Norris no campeonato de pilotos após o GP da Holanda, no domingo (31). A corrida em Zandvoort marcou a nona vitória do piloto australiano na Fórmula 1 e foi marcada pelo abandono de Norris após sua McLaren quebrar nas voltas finais.
“Foi uma corrida muito boa”, afirmou Piastri à imprensa. “Eu senti que estava no controle o tempo todo. Obviamente, as relargadas foram momentos sempre difíceis de acertar, mas me senti no controle. Obviamente, o final foi infeliz para Lando e a equipe por não termos um 1-2, e acho que realmente merecíamos”, disse. “Do meu lado, estou muito orgulhoso da semana que montamos.”
“Acho que a classificação foi a chave neste fim de semana e, ao longo dos três treinos livres, parecia que Zandvoort seria difícil novamente”, explicou Piastri, que também foi o pole position. “Fomos trabalhando, tentando encontrar tempo para ajustar o carro aqui e ali, mas principalmente tentando melhorar minha pilotagem, porque o carro era… Era difícil reclamar do carro que temos.”

O australiano também comentou as dificuldades nas relargadas: “Não foi a melhor largada que já fiz e tive que cobrir o lado interno”, relatou. “Obviamente, Max [Verstappen] estava com pneus macios e eu estava de olho nele e, sim, defendi da melhor forma que pude, depois passei pela Curva 2 e na Curva 3 vi Max muito de lado nos meus espelhos e só esperei que ele não batesse na minha lateral, mas deu tudo certo.”
“Quero dizer, a primeira [relargada] funcionou muito bem, mas nas duas seguintes você não tem muitas opções restantes”, explicou. “Acho que quanto mais você espera, e especialmente uma vez que você chega na reta dos boxes, todo mundo sabe que você vai acelerar mais cedo ou mais tarde. Então eu só estava tentando variar o máximo possível. Não funcionou tão bem nos dois últimos, mas foi o suficiente, então sim, essa provavelmente foi a parte mais difícil.”
Com o abandono de Norris, Piastri abriu uma margem de 34 pontos na luta interna da McLaren pelo campeonato de pilotos. Apesar da vantagem, o australiano preferiu manter os pés no chão ao ser questionado se o cenário atual o deixava mais tranquilo: “Não, acho que não”, respondeu. “Ainda há um longo caminho pela frente. Preciso continuar acelerando e tentando vencer corridas.”
“Eu não diria que é uma margem muito confortável. Como vimos hoje, a situação pode mudar com um DNF muito, muito rapidamente, então é isso”, finalizou o piloto.
Fonte: f1mania