USP terá primeiro hospital público ‘inteligente’ do Brasil, com atendimentos 100% pelo SUS


O projeto tem apoio do governo de São Paulo, do HCFMUSP e conta com a análise de financiamento do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), instituição ligada ao BRICS.
Durante o evento de lançamento, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, defendeu que se trata de um “hospital ultramoderno, com tudo o que tem de tecnologia da informação, conexão ultrarrápida, análise dos dados, customização do atendimento e integração com a rede”.
O hospital ocupará área de 150 mil metros quadrados (m²) e terá 800 leitos, com foco no atendimento de emergências, terapia intensiva e neurologia.
O modelo prevê padrões internacionais de inovação, sustentabilidade e segurança, além da integração de tecnologias como inteligência artificial, Internet das coisas, big data, telessaúde, ambulâncias conectadas em 5G, automação hospitalar e sistemas de gestão preditiva.
De acordo com Padilha, o financiamento do NDB será essencial para dar continuidade às obras.
“Estamos encerrando hoje uma etapa importante, que é o fim da visita do Banco de Desenvolvimento dos BRICS, que é quem está disposto a receber esse projeto e analisar o financiamento.”
A previsão é de que o ITMI-Brasil esteja em funcionamento três anos após a aprovação do crédito. Enquanto isso, o Ministério da Saúde pretende adiantar parte da inovação digital em outras unidades hospitalares espalhadas pelo país.
Dez UTIs inteligentes devem ser implantadas em capitais brasileiras, conectando sistemas já existentes a ferramentas digitais que permitem prever riscos clínicos em pacientes graves.
Ainda na USP, o ministro Padilha assinou termo de compromisso com o Instituto Butantan e a Sandoz AG para a implementação da Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) do Natalizumabe, medicamento fundamental no tratamento da esclerose múltipla.
No final da tarde, o ministro visitou o Instituto do Câncer Arnaldo Vieira e anunciou a entrega de um novo acelerador linear por meio do Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon). A entidade, sem fins lucrativos, oferece 100% dos leitos ao Sistema Único de Saúde (SUS).
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Fonte: sputniknewsbrasil

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