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Dois empresários foram presos na manhã desta sexta-feira (29), em Campinas (SP), suspeitos de financiar um plano para assassinar o promotor Amauri Silveira Filho, do Ministério Público local. As prisões ocorreram durante operação conjunta do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) e do 1º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), nos bairros Cambuí e Alphaville.
Segundo a Polícia Militar, os suspeitos atuam nos setores de comércio de veículos e transporte, e um deles teria ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC). A facção criminosa articulava a execução do promotor com o objetivo de interromper investigações sobre tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e organização criminosa armada.
A Gazeta Brasil apurou que os empresários detidos são José Ricardo Ramos e Maurício Silveira Zambaldi, conhecido pelo apelido “Dragão”. Um terceiro homem, presente na residência de Zambaldi, também foi conduzido à delegacia após tentar descartar um celular pela janela.
As investigações apontam que os envolvidos no plano forneceram recursos financeiros, veículos, armamento e operadores para realizar a emboscada contra o promotor. O esquema, descoberto na quarta-feira (27), também incluía a morte de um comandante da Polícia Militar.
Fontes ligadas à investigação identificaram Sérgio Luiz de Freitas Filho, conhecido como “Mijão”, como mandante do crime. Ele é apontado como líder do PCC nas ruas e membro da ala da facção chamada “Sintonia Final”, sendo responsável pela logística internacional do tráfico de cocaína para o Brasil e a Europa. Mijão está foragido há anos, possivelmente escondido na Bolívia.
Durante a operação, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, resultando na apreensão de celulares e de uma pistola calibre .380, que poderia ser utilizada na execução do crime.
Fonte: gazetabrasil