O ataque ao hospital Nasser, no sul de Gaza, foi confirmado pelas Forças de Defesa de Israel (FDI), que lamentaram em nota a morte dos jornalistas e afirmaram que “atuam para mitigar ao máximo os danos a indivíduos não envolvidos”.
Como resultado do bombardeio, 21 pessoas morreram e mais de 50 ficaram feridas. O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, comentou sobre o ataque em seu perfil no X, condenando a ação e pedindo cessar-fogo.
“Enquanto a população de Gaza passa fome, seu acesso já limitado à assistência médica está sendo ainda mais prejudicado por ataques repetidos… PAREM os ataques à assistência médica. Cessar-fogo agora!”, disse Tedros.
A Organização das Nações Unidas (ONU) também se manifestou em tom condenatório aos ataques. O secretário-geral da ONU, António Guterres, “condena veementemente os assassinatos de palestinos hoje em ataques israelenses que atingiram o hospital Nasser em Khan Yunis, na Faixa de Gaza. Os mortos, além de civis, incluíam pessoal médico e jornalistas“, disse o porta-voz da autoridade, Stéphane Dujarric.
De acordo com o canal Al Jazeera, um sexto jornalista também foi morto por ataques israelenses nesta segunda-feira, mas em outro incidente em Khan Yunis.
Até o momento, segundo a mídia árabe, pelo menos 62.744 pessoas foram mortas por Israel desde o dia 7 de outubro de 2023, quando o ataque do Hamas em Tel Aviv vitimou 1.139 pessoas.
Fonte: sputniknewsbrasil