Telescópio James Webb da NASA detecta 300 objetos misteriosos no Universo primordial (FOTO)


Usando imagens do campo profundo do Telescópio Espacial James Webb (JWST, na sigla em inglês) da NASA, pesquisadores da Universidade do Missouri identificaram 300 objetos extraordinariamente brilhantes no Universo primordial, detalha portal Space.com.
Embora possam ser galáxias, os cientistas ainda não têm certeza do que são. As galáxias que se formam logo após o Big Bang devem ser tênues, limitadas pelo ritmo ao qual podem formar estrelas. No entanto, estes candidatos brilham muitos mais intensamente do que predizem os modelos atuais de formação das primeiras galáxias.
“Se mesmo alguns desses objetos forem o que pensamos que são, nossa descoberta poderia desafiar as ideias atuais sobre como as galáxias se formaram no Universo primordial – o período em que as primeiras estrelas e galáxias começaram a tomar forma”, disse Haojing Yan, coautor do estudo, em comunicado da universidade.

© Foto / Bangzheng “Tom” Sun/Universidade of MissouriCentenas de objetos extraordinariamente brilhantes foram descobertos pelo Telescópio Espacial James Webb

Centenas de objetos extraordinariamente brilhantes foram descobertos pelo Telescópio Espacial James Webb - Sputnik Brasil, 1920, 16.08.2025

Centenas de objetos extraordinariamente brilhantes foram descobertos pelo Telescópio Espacial James Webb
Para descobrir esses objetos, a equipe aplicou um método chamado de técnica “dropout” (isso é uma fonte de radiação cuja intensidade de radiação cai acentuadamente abaixo de um comprimento de onda específico) que detecta objetos que aparecem em comprimentos de onda mais vermelhos, mas desaparecem em imagens azuis, de comprimento de onda mais curto. Isso indica que os objetos estão extremamente distantes, mostrando o Universo como era há mais de 13 bilhões de anos.
Para estimar as distâncias, a equipe analisou o brilho dos objetos em vários comprimentos de onda para inferir o desvio para o vermelho, idade e massa. A poderosa câmera de infravermelho próximo e o instrumento de infravermelho médio do JWST são projetados para detectar a luz dos confins mais distantes do espaço, tornando-os ideais para o estudo do Universo primitivo.
Em seguida, os pesquisadores esperam usar observações espectroscópicas direcionadas, com foco nas fontes mais brilhantes.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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