Poucos meses após a estreia do Q3 em carroceria convencional, a Audi apresenta a nova geração do Q3 Sportback e expande sua família de SUVs-cupê já formada pelas variantes equivalentes de Q5, Q6 e-tron e Q8 e-tron. O novo modelo aposta forte no pacote tecnológico embarcado e na ampla gama de motorizações disponíveis (gasolina, diesel e um conjunto híbrido plug-in). Curiosamente, não há versões elétricas como nos rivais da Mercedes-Benz, Volvo e BMW.
Como esperado, o Q3 Sportback compartilha a maioria dos painéis da carroceria com o Q3. Na dianteira, o destaque fica por conta do conjunto de faróis divididos, com LEDs diurnos do tipo pixel na parte superior e luzes principais Matrix (opcionais) logo abaixo. Além disso, a grade está bem mais ampla, abrigando o tradicional logotipo das quatro argolas no centro, enquanto o para-choque recebe nova abertura inferior com pintura contrastante.
Na traseira, as lanternas são separadas na parte superior e, logo abaixo, acompanhadas por uma faixa horizontal contínua em LED. Na comparação com o irmão, a linha do teto e a área envidraçada foram redesenhadas, resultando em um vidro traseiro mais inclinado. Além disso, os designers omitiram os racks de teto da versão padrão para uma postura mais esportiva.
Na cabine, o Sportback segue o mesmo padrão do Q3 convencional. Ou seja, quadro de instrumentos de 11,9 polegadas e central multimídia de 12,8 polegadas posicionados lado a lado. A diferença é que não há tela para o passageiro, como em outros SUVs da marca.
Outra novidade é o seletor de marchas posicionado junto ao lado direito da direção e não mais no console central. A mudança, explica a Audi, liberou espaço entre os bancos dianteiros para dois grandes porta-copos, uma bandeja de carregamento por indução refrigerada e duas portas USB.
Por conta disso, há uma nova alavanca esquerda multifuncional que incorpora controles para os limpadores de para-brisa, funções de iluminação e indicadores de seta.
No porta-malas, o Sportback leva 488 litros com o banco traseiro em posição de uso e cerca de 1.289 litros após rebatimento. A capacidade de reboque é de até 2.100 kg.
O portfólio de motorizações é amplo, mas nenhuma versão é movida unicamente por baterias. A gama começa com o motor 1.5 TFSI a gasolina associado a um sistema híbrido leve, entregando 150 cv de potência e 25,5 kgfm de torque. O propulsor promete números animadores de consumo e emissões, contando também com tecnologia de desativação de cilindros. O câmbio é sempre automático de dupla embreagem e sete marchas.
Logo acima, as versões com tração integral quattro têm motor 2.0 TFSI com 265 cv de potência e 40,8 kgfm de força. Para amantes do diesel, o motor 2.0 TDI entrega 150 cv e 36,7 kgfm de torque, também com caixa de sete marchas.
Em vez de uma versão elétrica, o Q3 Sportback aposta em uma variante híbrida plug-in (PHEV). A configuração combina o motor 1.5 a gasolina com um propulsor elétrico, totalizando 272 cv e 40,8 kgfm. A bateria tem capacidade de 19,7 kWh, permitindo uma autonomia elétrica de 118 km no ciclo WLTP. Em aparelhos rápidos de corrente contínua de até 50 kW, pode carregar a bateria de 10% a 80% em menos de 30 minutos.
Ao contrário das versões a combustão, o Q3 Sportback híbrido adota câmbio automático de seis marchas. A tração é somente dianteira.
Na Europa, as vendas do novo Q3 Sportback serão iniciadas em novembro com preços a partir de 46.450 euros (R$ 295 mil em conversão direta). No Brasil, a expectativa é de que a nova geração seja lançada em meados de 2026.
Importante lembrar que o Q3 e o Q3 Sportback atuais são montados na fábrica de São José dos Pinhais (PR). Porém, ainda não há qualquer definição sobre a continuidade da produção local da nova geração.
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Fonte: direitonews