Hugo Motta reage à sanção dos EUA contra Moraes: ‘Como país soberano, não podemos apoiar’


Horas após o governo do presidente Donald Trump anunciar sanções contra Moraes, com base na Lei Magnitsky, sob a justificativa de promover uma “campanha opressiva de censura”, o presidente da Câmara reagiu e defendeu a soberania do Brasil.

“Como país soberano, não podemos apoiar nenhum tipo de sanção por parte de nações estrangeiras dirigida a membros de qualquer Poder constituído da República. Isso vale para todos os parlamentares, membros do Executivo e ministros dos Tribunais Superiores”, afirmou em nota.

Conforme Motta, a “democracia brasileira é sustentada por três Poderes — Executivo, Legislativo e Judiciário — que devem atuar com independência e harmonia, como estabelece a Constituição”.
O presidente também afirmou que a Câmara “será sempre espaço de diálogo e equilíbrio na defesa da institucionalidade e do Brasil, sobretudo em tempos desafiadores“.

‘Perseguição política’ contra o ex-presidente Bolsonaro

Mais cedo, os Estados Unidos anunciaram sanções contra Moraes por censura, detenções arbitrárias e perseguição política, inclusive contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. O ministro do STF, juntamente com outras autoridades, já havia sofrido medidas do governo norte-americano, que revogaram o visto para entrar no país.
O secretário do Tesouro, Scott Bessent, declarou que Moraes lidera uma “campanha opressiva de censura” e ainda uma “caça às bruxas ilegal” contra cidadãos brasileiros e norte-americanos.
Entre as novas restrições contra Moraes, estão a proibição de transações financeiras através de empresas dos EUA e a revogação de vistos de familiares e “aliados”.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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