“O Brasil depende dos Estados Unidos, é verdade. Mas depende dos países do BRICS, depende da Europa, do Mercosul. […] Então avançar nessa relação comercial Mercosul-União Europeia, fortalecendo nossos laços com o BRICS, é importante“, avaliou a ministra, durante a Série de Debates Logística no Brasil, evento realizado em São Paulo (SP).
Sobre o atual cenário econômico global, a chefe do Planejamento fez questão de reforçar que o país deve “fazer o dever de casa” para não ficar dependente de “intempéries”.
As falas da ministra ocorrem em meio à aproximação da vigência do “tarifaço” anunciado por Donald Trump contra a nação brasileira, nesta sexta-feira (1º).
Segundo informações veiculadas pela Folha de S.Paulo, Tebet disse que o governo não pode prescindir de nenhuma receita no momento caso queira avançar em investimentos.
Tarifaço
Em 9 de julho, Trump publicou uma carta na rede social Truth Social afirmando que os EUA imporiam uma taxa de importação de 50% a todos os produtos do Brasil a partir de 1º de agosto.
A situação do Brasil, no entanto, é diferente da de outros países mirados pelas chamadas tarifas recíprocas de Trump. Isso porque, diferentemente deles, o Brasil não acumula saldo, mas sim déficit no comércio com os EUA.
Já na semana passada, a Casa Branca anunciou que estava preparando um documento para declarar estado de emergência, com o objetivo de justificar as sobretaxas.
Fonte: sputniknewsbrasil