Veja o que pensam os brasileiros sobre o discurso que coloca ricos contra pobres do governo Lula


Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
👉Telegram: [link do Telegram]👉WhatsApp: [link do WhatsApp]

Uma pesquisa realizada pela Quaest e divulgada nesta quarta-feira (16) revela um cenário complexo sobre a percepção dos brasileiros em relação à desigualdade social e às propostas de reforma tributária em discussão no país. O levantamento, encomendado pela Genial Investimentos, ouviu 2.004 pessoas com 16 anos ou mais em todas as regiões do Brasil entre os dias 10 e 14 de julho, com margem de erro de 2 pontos percentuais e nível de confiança de 95%.

Quando questionados sobre o discurso que coloca ricos contra pobres, 53% dos entrevistados consideraram que essa abordagem “não está certa”, alegando que ela fomenta mais brigas e polarização. Em contrapartida, 38% disseram concordar com o discurso por entender que ele chama atenção para os privilégios de alguns grupos sociais, enquanto 9% não souberam ou não responderam.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Apesar da rejeição ao discurso polarizador, a maioria dos brasileiros demonstrou apoio a mudanças no sistema tributário. O estudo mostra que 60% são favoráveis a aumentar a alíquota do Imposto de Renda para os super-ricos, contra 35% que se posicionaram contrariamente. Além disso, 75% apoiam a elevação da faixa de isenção do Imposto de Renda, medida que beneficiaria principalmente as camadas de menor renda.

Outro dado relevante do levantamento indica que 63% dos entrevistados aprovam a proposta de aumentar os impostos sobre os mais ricos para diminuir a carga tributária sobre os mais pobres, enquanto 33% são contra.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Essas opiniões ganham contexto no atual debate político, em que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou uma reforma do Imposto de Renda que prevê isenção para quem recebe até R$ 5.000 mensais, enquanto estabelece alíquotas mínimas para quem tem rendimentos acima de R$ 50.000. A proposta enfrenta resistência em parte do Congresso, especialmente após a derrubada do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) no final de junho, uma medida que integrava o esforço do governo para aumentar a arrecadação e equilibrar o orçamento.

No ambiente político e social, o tema ganhou força nas redes sociais e nas ruas. Em julho, movimentos sociais, partidos de esquerda e congressistas organizaram uma manifestação na avenida Paulista, em São Paulo, que reuniu mais de 15 mil pessoas com o lema “Congresso Inimigo do Povo”. O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), foi um dos principais alvos das críticas, inclusive em vídeos produzidos com inteligência artificial que viralizaram na internet.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

O presidente Lula também tem intensificado o discurso a favor da taxação dos super-ricos, destacando a campanha “Taxação BBB: Bilionários, Bancos e Bets” em eventos públicos e redes sociais, reforçando a defesa de “mais justiça tributária e menos desigualdade”.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Fonte: gazetabrasil

Anteriores Etanol feito com lixo e resto de doces é melhor que o de cana? Comparamos
Próxima Telescópio James Webb teria descoberto um planeta no sistema Alpha Centauri que desapareceu (FOTOS)