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O FBI divulgou as imagens de vigilância dos momentos finais de Jeffrey Epstein, seis anos após sua morte em uma prisão federal de Nova York. Os vídeos, que totalizam cerca de 11 horas de gravação, mostram o financista sendo conduzido à cela na noite de 9 de agosto de 2019 — data anterior à confirmação de seu suicídio.
A liberação das imagens acontece após o vice-diretor do FBI, Dan Bongino, afirmar que colocaria fim às especulações sobre a morte de Epstein. Segundo o Departamento de Justiça dos EUA, a investigação foi concluída e nenhuma pessoa será acusada em conexão com o caso de tráfico sexual de menores que levou à prisão de Epstein.
Nas gravações, Epstein aparece vivo às 19h49 do dia 9 de agosto, sendo escoltado por um agente penitenciário. A movimentação na cela só volta a ser registrada por volta das 22h39, quando um guarda se aproxima do local. Não há registro de mais ninguém se aproximando até o momento do suposto suicídio.
Na manhã de 10 de agosto, os guardas distribuíam o café da manhã sem saber da morte de Epstein. Às 6h33, mais agentes entram na área comum e vão até a cela, onde encontram Epstein sem sinais vitais. Ele foi levado ao hospital, mas não resistiu. O laudo oficial apontou suicídio.
Departamento afirma que não há “lista de clientes”
Além dos vídeos, o Departamento de Justiça declarou que Jeffrey Epstein não mantinha uma “lista de clientes”, contrariando especulações levantadas por autoridades e influenciadores. A procuradora Pam Bondi, ligada ao governo Trump, havia sugerido anteriormente que documentos comprometedores estavam prestes a ser divulgados. A declaração desta semana, porém, confirmou que não haverá novas publicações sobre o caso.
O documento divulgado pelo governo afirma:
“Uma de nossas principais prioridades é combater a exploração infantil e fazer justiça às vítimas.”
Apesar disso, parte dos materiais reunidos pela investigação — como mais de 10 mil vídeos e fotos — continuará sob sigilo por ordem judicial, para proteger vítimas envolvidas nos processos.
A ausência de revelações adicionais gerou reações de figuras da direita americana. O influenciador Jack Posobiec criticou:
“Nos disseram que viriam mais informações. É inacreditável o quanto esse caso foi mal gerido.”
Elon Musk também ironizou a situação nas redes sociais, e Alex Jones, conhecido teórico da conspiração, chegou a afirmar que o próximo passo seria o governo dizer que “Epstein nunca existiu”.
Mesmo com a divulgação das imagens e o encerramento oficial da investigação, teorias da conspiração sobre o caso persistem desde 2019, quando o então procurador-geral William Barr afirmou que a morte de Epstein foi causada por “uma tempestade perfeita de erros” no sistema penitenciário.
Fonte: gazetabrasil