Toffoli Anula Todos os Atos da Lava Jato Contra Alberto Youssef, Acusando “Conluio” de Moro e MPF


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O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou nesta terça-feira (15) todos os atos judiciais contra o doleiro Alberto Youssef na Operação Lava Jato, apontado como um dos principais alvos da investigação. Apesar da anulação, o acordo de colaboração premiada firmado por Youssef permanece válido.

Na decisão, Toffoli denunciou a existência de um “conluio” institucional entre o então juiz Sérgio Moro, o Ministério Público Federal (MPF), liderado à época por Deltan Dallagnol, e a Polícia Federal (PF), com o objetivo de pressionar Youssef a colaborar contra “alvos políticos determinados”, especialmente lideranças do Partido dos Trabalhadores (PT).

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Para o ministro, a parcialidade de Moro contaminou as provas e houve interferência indevida no trabalho do MPF, que deveria atuar com independência.

“A prática de se antecipar o conteúdo de manifestações técnicas ao Juiz da Lava Jato fora dos autos fazia parte da rotina do conluio. O magistrado – que ocupava a verdadeira posição de revisor técnico das peças do MPF – parecia chancelar as peças mesmo quando o processo já havia saído da sua jurisdição”, afirmou Toffoli, citando inclusive uma mensagem de Deltan Dallagnol em que se refere a Moro pelo apelido “Russo”.

Toffoli ressaltou que a atuação conjunta e coordenada entre o juiz e o Ministério Público violou o direito de defesa de Youssef, que não teve garantido o contraditório e o devido processo legal.

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“Não se pode falar em processo criminal propriamente dito, até mesmo porque não há defesa possível no ambiente retratado nestes autos, nem há contraditório ou devido processo legal”, escreveu o ministro.

A decisão foi embasada em diálogos revelados pela Operação Spoofing, que mostraram uma relação indevida entre Moro e os procuradores, além da “captação ambiental ilícita” de conversas na cela do doleiro. Segundo Toffoli, houve tentativa dos procuradores de impedir que a escuta ilegal provocasse nulidades processuais.

Alberto Youssef foi preso na primeira fase da Lava Jato, em março de 2014, e sua delação premiada foi responsável por abrir novas frentes de investigação contra políticos e grandes construtoras. Ele ficou detido por dois anos e meio, até 2016.

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Desde 2023, o ministro Dias Toffoli vem anulando diversos atos da Lava Jato que beneficiam também empresários como Léo Pinheiro e Marcelo Odebrecht.

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Fonte: gazetabrasil

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