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O mercado financeiro diminuiu a estimativa de inflação para 2025, enquanto manteve as projeções para o crescimento da economia brasileira nos próximos anos. Os dados constam no Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (7) pelo Banco Central, com base em levantamento feito na semana passada com mais de 100 instituições financeiras.
De acordo com o relatório, a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2025 recuou de 5,20% para 5,18%. Apesar da queda, a expectativa continua acima do teto da meta de inflação para o ano, que é de 3%, com margem de tolerância de até 4,5%. Para os anos seguintes, as estimativas permaneceram estáveis em 4,50% (2026) e 4% (2027), enquanto a projeção para 2028 caiu de 3,83% para 3,80%.
No que diz respeito ao Produto Interno Bruto (PIB), a expectativa de crescimento em 2025 subiu levemente, passando de 2,21% para 2,23%. Para 2026, houve um pequeno recuo, de 1,87% para 1,86%, e as projeções para 2027 e 2028 seguem em 2%.
A taxa básica de juros, a Selic, que atualmente está no maior patamar em quase duas décadas, deve permanecer inalterada até o fim de 2025, com previsão de encerramento do ano em 15% ao ano. A expectativa do mercado é que os cortes comecem apenas em 2026, com a taxa caindo para 12,5%, seguida de 10,5% em 2027 e 10% em 2028.
Já no câmbio, a projeção para o dólar ao final de 2025 segue em R$ 5,70. Para 2026, houve uma leve melhora na expectativa, com a cotação passando de R$ 5,79 para R$ 5,75. Para os dois anos seguintes, o mercado manteve as projeções em R$ 5,75 (2027) e R$ 5,80 (2028).
Fonte: gazetabrasil