“Nosso plano de crescimento estabelece uma nova abordagem para construir uma economia mais próspera. No entanto, está claro que a abolição da taxa de 45% se tornou uma distração de nossa missão principal de enfrentar os desafios de nosso país. Portanto, não avançaremos com a supressão”, postou Kwarteng em sua conta no Twitter.
O ministro do Tesouro indicou que seu plano de desenvolvimento econômico apresentado ao Parlamento no dia 23 de setembro incluía “desde o apoio às empresas britânicas até a redução da carga tributária sobre os mais pobres“.
We get it, and we have listened. pic.twitter.com/lOfwHTUo76
— Kwasi Kwarteng (@KwasiKwarteng) October 3, 2022
Nós entendemos e ouvimos.
Além disso, o plano tributário envolve um corte de impostos em grande escala, especificamente um corte de 40-45% na renda acima de £ 150 mil (cerca de R$ 881 mil) por ano, o que poderia custar ao governo cerca de £ 2 bilhões (aproximadamente R$ 11,7 bilhões) por ano.
Kwarteng enfatizou que a abolição do corte no orçamento vai permitir que o governo se concentre “na implementação das principais partes” do plano de apoio à economia britânica.
O plano, recordou ele, inclui a garantia de um limite do preço do gás e da eletricidade para ajudar tanto as famílias quanto as empresas nas contas de energia, a redução de “impostos para devolver o dinheiro ao bolso de 30 milhões de trabalhadores” e “impulsionar as reformas do lado da oferta, incluindo a aceleração de grandes projetos de infraestrutura para levar o Reino Unido adiante”.
O governo enfrentou uma enxurrada de críticas ao plano, pois após seu anúncio o rendimento dos títulos do governo de cinco anos do Reino Unido subiu para o nível mais alto desde 2008, 4,6%, o que significa uma queda na demanda por títulos da dívida britânica.