“O Iraque era um dos nossos principais parceiros. Os nossos carros iam para o Iraque, a gente tinha engenheiros que saíam daqui e iam para o Iraque… A gente tinha uma relação muito boa”, recorda.
“[Saddam era] O bastião que segurava a questão de defesa do Estado iraquiano. Com esse vácuo de poder, o tecido social vai ruir. Os Estados Unidos vão promover a ‘desbaathização’, eles vão marginalizar tudo o que estava em voga no Estado, no governo, na institucionalização e na burocracia iraquianas. Com a falta dessa mão que vai deter esse monopólio legítimo da força, o tecido social rui”, explica a especialista.
“Analistas de defesa que trabalhavam para o Departamento de Estado dos EUA falam: tudo aquilo que a gente planejou para ocorrer não aconteceu de fato por essa falta de clareza do oponente”, ressalta.
Fonte: sputniknewsbrasil