Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), no Paraná, foi o primeiro governador eleito matematicamente, seguido de Mauro Mendes (União Brasil), em Mato Grosso; Gladson Camelli (Progressistas), no Acre; Antonio Denarium (Progressistas) em Roraima; e Wanderli Barbosa (Republicanos), em Tocantins.
Ibaneis Rocha (MDB) venceu no primeiro turno no Distrito Federal, ficando pouco mais de 5 mil votos acima da margem que levaria o pleito ao segundo turno. Como era esperado, Helder Barbalho (MDB) foi reeleito com o maior porcentual de votos válidos do País (69,8%), no maior colégio eleitoral da Região Norte.
Em Minas Gerais e Rio, o segundo e o terceiro maiores colégios eleitorais, houve a reeleição dos dois chefes do Executivo, Romeu Zema (Novo) e Cláudio Castro (PL), respectivamente. Da mesma forma, no Amapá o ex-prefeito de Macapá Clécio Luís (Solidariedade) encaminhou a vitória em votação única. O mesmo vale para Goiás, onde Ronaldo Caiado (União Brasil) terá mais quatro anos, e no Rio Grande do Norte, com Fátima Bezerra (PT). Também petistas, Elmano de Freitas levou no Ceará e Rafael Fonteles no Piauí.
SURPRESAS
Entre as surpresas, considerando as projeções dos institutos de pesquisa até sábado, estão as viradas no maior e no quarto colégio eleitoral do País. Em São Paulo (com 22,1% dos eleitores), Tarcísio de Freitas (Republicanos) superou Fernando Haddad (PT). Situação inversa com os petistas ocorreu na Bahia: ACM Neto (União Brasil) liderou com folga grande parte da campanha, com chances de eleição em primeiro turno, mas viu Jerônimo Rodrigues (PT) ultrapassá-lo na reta final e levar a disputa para o dia 30.
Outra surpresa é o segundo turno no Espírito Santo. A expectativa era de que Renato Casagrande (PSB) se reelegesse com facilidade. Mas ele alcançou 46,9% dos votos válidos e disputará no dia 30 novamente com Manato (PL), que teve 38,4%. Já no Rio Grande do Sul, os eleitores voltarão a escolher entre Onyx Lorenzoni (PL) e Eduardo Leite (PSDB) – o tucano também aparecia à frente em pesquisas.
Ainda no dia 30 serão definidos os governadores de Alagoas – entre Paulo Dantas (MDB) e Rodrigo Cunha (União Brasil) -, Amazonas – entre Wilson Lima (União Brasil) e Eduardo Braga (MDB) -, Maranhão – entre Carlos Brandão (PSB) e Lahesio Bonfim (PSC) e Paraíba – entre João (PSB) e Pedro Cunha Lima (PSDB).
A disputa mais acirrada no primeiro turno foi em Mato Grosso do Sul, com Capitão Contar (PRTB), com 26,7% dos votos válidos, indo à frente no segundo turno contra Eduardo Riedel (PSDB), que teve 25,1%. Já em Pernambuco, a disputa agora ficou entre Marília Arraes (Solidariedade) e Raquel Lyra (PSDB). Em Rondônia, o Coronel Marcos Rocha (União Brasil) enfrentará Marcos Rogerio (PL). Em Santa Catarina, a eleição ficou entre Jorginho Melo (PL) e Décio Lima (PT) e em Sergipe, entre Rogério Carvalho (PT) e Fábio (PSD).
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.