Polícia investiga 29 empresas após 166 transações durante ataque hacker em SP


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A Polícia Civil de São Paulo investiga um esquema de fraude que desviou mais de R$ 541 milhões do banco BMP Sociedade de Crédito LTDA, por meio de 166 transações via PIX realizadas na madrugada da última segunda-feira (30). A operação teve início após a invasão dos sistemas da empresa terceirizada C&M Software (CMSW), responsável por operar transações financeiras em nome do banco.

Segundo a investigação, ao menos 29 empresas receberam os valores desviados, com transações que variaram de R$ 200 mil a R$ 271 milhões. O nome de cada beneficiário consta no pedido de apuração feito pelo banco BMP à polícia.

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A Divisão de Crimes Cibernéticos identificou que o ataque foi viabilizado por um funcionário da CMSW, João Nazareno Roque, operador de tecnologia da informação, que vendeu por R$ 15 mil sua senha de acesso ao sistema da instituição. Ele foi preso no bairro de City Jaraguá, na Zona Norte da capital paulista, e confessou ter colaborado com os criminosos após ser abordado por um integrante da quadrilha na saída de um bar, em março.

Roque afirmou que o aliciador sabia de sua função na empresa e o pressionou para criar um login e uma senha que permitissem o acesso ao sistema de pagamentos via PIX da C&M. Segundo ele, houve nova abordagem pelo WhatsApp, e, para tentar dificultar o rastreamento, o técnico trocou de telefone várias vezes. Até o momento, ele não constituiu advogado.

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De acordo com os advogados do BMP, as movimentações ocorreram entre 2h03 e 7h04 da madrugada do ataque. Parte significativa dos recursos foi enviada para uma empresa de pagamentos por meio de 69 transferências fragmentadas, cujos valores variavam entre R$ 1 milhão e R$ 10 milhões. A pedido do banco, a polícia conseguiu bloquear aproximadamente R$ 270 milhões dessas operações.

Durante coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (5), o delegado Paulo Barbosa, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), afirmou que o valor desviado pode ser ainda maior, considerando que a C&M presta serviços a mais de 23 instituições financeiras. “Não podemos afirmar a cifra exata [do prejuízo], mas é um valor muito alto, o maior da história do Brasil”, declarou.

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Ainda segundo os representantes do banco BMP, após as primeiras transferências, os valores foram rapidamente pulverizados entre diversas pessoas físicas e jurídicas. A estratégia, segundo a investigação, tem características típicas do crime de lavagem de dinheiro, na modalidade de dissimulação.

Em nota, a C&M Software informou que está colaborando com as investigações e que, desde a identificação do incidente, adotou “todas as medidas técnicas e legais cabíveis”.

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Fonte: gazetabrasil

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