Manifestantes protestam contra Trump e em defesa da soberania nacional na Avenida Paulista


O ato, convocado por centrais sindicais e movimentos sociais, teve como alvo principal as recentes declarações do presidente dos EUA, que propôs tarifas de 50% a produtos brasileiros.
Douglas Izzo, dirigente da CUT São Paulo e do Sindicato dos Professores da Rede Estadual, explicou os motivos que levaram os manifestantes às ruas.

“Nós estamos aqui para protestar contra o Congresso Nacional, que faz opção de aprovar a política que beneficia os ricos, contra os interesses dos mais pobres. Estamos aqui para condenar a jornada 6×1 e para defender a isenção de imposto de renda para quem ganha R$ 5 mil e defender a pauta dos trabalhadores brasileiros e, sobretudo, defender a soberania nacional”, afirmou.

Izzo também criticou a interferência externa nos assuntos do país. “É uma situação absurda. A balança comercial é positiva para os Estados Unidos e não tem nenhuma explicação técnica para esse tipo de atitude”, disse, referindo-se às medidas de Trump. “Ele está politizando a relação com o Brasil porque ele defende um criminoso que tentou um golpe militar, um golpe legislativo no dia 8 de janeiro de 2023“.
O ex-presidente Jair Bolsonaro, alvo de investigações e do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), também foi citado como responsável por colocar em risco a estabilidade democrática do país.

“O Bolsonaro está sendo julgado pela Justiça brasileira e vai ter que pagar pela tentativa de golpe, pelo crime que ele cometeu e, agora, ele e sua família cometem o crime de lesa-pátria, jogando os Estados Unidos contra o Brasil, prejudicando a economia e o povo brasileiro.”

O protesto também teve como pauta a defesa da taxação dos super-ricos, uma das propostas do governo federal que enfrenta resistência no Congresso. Segundo os organizadores, a medida é essencial para reduzir desigualdades e financiar políticas públicas voltadas às populações mais vulneráveis.
Outras reivindicações incluíram o fim da jornada 6×1, em debate no Legislativo. Movimentos sindicais afirmam que essa medida precariza ainda mais as condições de trabalho, especialmente nas áreas de comércio e serviços.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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