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A Justiça do Rio de Janeiro autorizou, nesta quinta-feira (3), a cremação do corpo da publicitária Juliana Marins, de 26 anos, que morreu após cair de um penhasco durante uma trilha no entorno do vulcão Rinjani, na Indonésia. A cerimônia de despedida será realizada nesta sexta-feira (4), no Cemitério Parque da Colina, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio.
O velório será aberto ao público entre 10h e 12h. Depois, entre 12h30 e 15h, haverá uma cerimônia reservada a familiares e amigos próximos.
O pedido de autorização foi feito pela Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, em conjunto com a Defensoria Pública da União (DPU), após a realização de uma nova autópsia no Brasil, solicitada pela família e concluída na quarta-feira (2). O corpo da jovem chegou ao país na terça-feira (1º).
A Defensoria questionou a certidão de óbito emitida pela Embaixada do Brasil em Jacarta, que indicava “múltiplas fraturas e lesões internas” como causa da morte, segundo laudo das autoridades indonésias. A nova necropsia foi feita para esclarecer os fatos antes da autorização judicial para a cremação.
A decisão que permitiu a cremação foi assinada pelo juiz Alessandro Oliveira Felix, da Vara de Registros Públicos da Capital. “Por conta da documentação que precisava ser reunida, entramos com o pedido na Vara de Registros Públicos na quarta-feira (3), mas, para a autorização da cremação, ainda faltavam a comprovação da realização da nova autópsia no Brasil e a liberação do corpo pela Justiça Federal”, explicou o defensor público Marcos Paulo Dutra Santos.
De acordo com a família, a cremação era um desejo de Juliana. “Essa é uma forma de resguardar a dignidade humana da Juliana, considerando o desejo pela cremação — dignidade essa que, ao que tudo indica, foi muito negligenciada pelas autoridades da Indonésia. O direito à dignidade humana compreende o direito ao luto”, afirmou o defensor público.
Natural de Niterói, Juliana viajava sozinha pela Ásia desde fevereiro deste ano, em um mochilão que passou por países como Filipinas, Tailândia e Vietnã, até chegar à Indonésia. No país, ela se juntou a um grupo com um guia e outros cinco turistas para fazer uma trilha de três dias no Monte Rinjani.
No segundo dia da caminhada, Juliana teria parado para descansar, conforme orientação do guia. Mais tarde, ele notou sua ausência e, ao retornar ao local, percebeu que a brasileira havia caído de um penhasco com mais de 300 metros de altura. Horas depois, turistas que passavam pela região avistaram o corpo com a ajuda de um drone e avisaram a família.
Fonte: gazetabrasil