Polícia descarta facções em ataques a ônibus em São Paulo, mas investiga essa hipótese


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A Polícia Civil descartou, por enquanto, a participação de facções criminosas na série de ataques contra o transporte público no estado de São Paulo, especialmente na capital, que já contabiliza mais de 230 ônibus vandalizados desde o início de junho.

Em coletiva nesta quinta-feira (3), o delegado Ronaldo Sayeg, diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), explicou que organizações criminosas geralmente agem com reivindicações claras, o que não foi identificado nos recentes atos de vandalismo.

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Com isso, a polícia foca em duas linhas de investigação: a possível participação de adolescentes e jovens motivados por desafios propostos em redes sociais, e uma apuração sobre a possível articulação dos ataques por parte de empresas de transporte coletivo.

O Deic também conta com o apoio do setor de inteligência cibernética para monitorar as ações em plataformas digitais, na tentativa de identificar a atuação desses jovens.

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Segundo Sayeg, os relatos de vítimas e funcionários indicam que os autores dos ataques são majoritariamente jovens. “Essa investigação é peculiar, pois não apresenta um padrão claro. São diversos ônibus de várias empresas e em diferentes locais da cidade, o que dificulta a resolução rápida do caso”, afirmou o delegado.

Para conter os ataques, a Polícia Militar iniciou na quarta-feira (2) a Operação Impacto e Proteção a Coletivos, com o emprego de 7.890 policiais e 3.641 viaturas em todo o estado, com foco em áreas de maior risco, como corredores, terminais e garagens de ônibus.

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Além disso, bloqueios de trânsito serão realizados em pontos estratégicos para identificar possíveis vândalos. A operação conta com o apoio da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam) e outras unidades da PM, e deve se estender até o final de julho.

“O mapeamento e a análise criminal apontaram os locais com maior incidência dos ataques, o que nos permitiu alocar os recursos operacionais de forma estratégica para prevenção e repressão”, explicou o coronel Carlos Henrique Lucena, coordenador operacional da Polícia Militar.

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Paralelamente, a Polícia Civil segue investigando os casos, com o apoio da Divisão de Crimes Cibernéticos (DCCiber), que monitora a possível influência de criminosos em redes sociais.

O diretor do Deic ressaltou que as ações das polícias são integradas e que a Secretaria da Segurança Pública mantém diálogo constante com as empresas de transporte coletivo para planejar estratégias de combate ao vandalismo.

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Até esta quinta-feira (3), foram registrados formalmente 180 ataques na capital paulista, sendo 60% deles na zona sul, conforme dados oficiais das empresas de transporte. A SPTrans, responsável pelo sistema de ônibus municipal, contabiliza 235 veículos atingidos desde 12 de junho. Na maioria dos casos, os ônibus tiveram os vidros quebrados por pedras.

“Estamos trabalhando para identificar os responsáveis o mais rapidamente possível. Até o momento, não há indícios concretos que relacionem os ataques a organizações criminosas”, concluiu Sayeg.

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Fonte: gazetabrasil

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