“A gente tem que lembrar que o discurso dele na Assembleia Geral das Nações Unidas em 1984 já vai mostrar bastante da sua preocupação com a situação do seu país e também da história da África como um todo. A gente também pode ver que esse foi um período em que ele se mantém como uma espécie de representante de um pan-africanismo.”
“Ele vai falar que o FMI obriga os países a abandonarem suas políticas sociais. Os países pegam os empréstimos com o FMI para tentar minimamente uma organização do seu desenvolvimento, e é justamente isso que tira o foco das políticas sociais”, explica Durão.
“Não é à toa que Compaoré, logo depois, vai anunciar uma nova estratégia econômica, vai abrir a [economia para a] iniciativa privada, vai abrir para os capitais estrangeiros, para as privatizações.”
“Com certeza o legado de Sankara continua, e a gente deve buscar essa personalidade para além da imagem, mas as suas ações concretas pela África.”
Fonte: sputniknewsbrasil