A Chevrolet mostrou cinco lançamentos de uma só vez no Brasil: as reestilizações de Onix, Onix Plus e Tracker, além dos inéditos Spark EUV e Captiva. Este último, ao menos pelo nome, é um velho conhecido dos brasileiros, pois foi vendido por aqui entre 2004 e 2017, quando saiu de linha para dar lugar ao Equinox. Agora, o SUV retorna como um modelo elétrico.
O único detalhe divulgado é que sua chegada ao Brasil será no último trimestre deste ano, importado da China, onde ele é produzido em uma parceria entre a General Motors e a chinesa Wuling. Autoesporte conheceu o Captiva EV e traz alguns detalhes que já sabemos sobre o SUV elétrico.
A GM decidiu rebatizar o utilitário chinês Wuling Starlight S para Captiva EV, justamente para aproximar o carro do público. Assim como Blazer EV e Equinox EV, que já são vendidos por aqui, o modelo traz um dianteira marcada por faróis de LED bem finos para dar uma cara mais invocada ao SUV. Uma característica curiosa, é que modelo mantém a grade dianteira, assim como acontece nos carros a combustão — item que carro elétrico dispensa.
O teto do modelo exposto é preto, dando aquele aspecto flutuante, as rodas são de 19 polegadas e a traseira tem lanternas de LED, assinatura Captiva EV e assinatura Premier, que corresponde às versões topo de linha dos carros da Chevrolet, sem ser as RS, com apelo esportivo no visual.
Na unidade exposta, os vidros estão vedados, por isso não há nenhum detalhe sobre o interior do SUV elétrico. Na China, o painel traz quadro de instrumentos digital com tela de 8,8 polegadas e central multimídia de 15,6 polegadas com reconhecimento de voz e atualizações por nuvem. Além disso, há itens como teto solar panorâmico, seis airbags, câmeras panorâmicas, controle de cruzeiro adaptativo, frenagem automática e sistemas de manutenção de faixa.
Importante reforçar que, por aqui, o modelo será rival do BYD Yuan Pro na categoria dos SUVs compactos elétrico. Preços e detalhes não foram divulgados, mas o rival é vendido por R$ 182.800.
O motor elétrico, instalado no eixo dianteiro do carro, deve entregar 204 cv e 31,6 kgfm. O sistema é alimentado por uma bateria de lítio-ferro-fosfato (LFP) de 60 kWh de capacidade. No ciclo chinês WLTC, sua autonomia é de 510 km. Certamente o número do Inmetro, no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), deve ser bem menor e ficar na faixa dos 350 km.
As dimensões oficiais ainda não foram reveladas, mas certamente serão as mesmas do Starlight S. Ou seja, 4,75 metros de comprimento, 1,89 m de largura, 1,69 m de altura e 2,80 m de entre-eixos. O porta-malas tem 610 litros de capacidade.
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Fonte: direitonews