À venda na Europa desde o final de 2020, a atual geração do Sandero caminha para receber importantes novidades. Dentro da chamada reestilização de meia-vida, o hatch compacto terá retoques no visual externo e na cabine e, de quebra, terá o leque de versões ampliado. O destaque ficará por conta de uma inédita variante híbrida, que chegará à gama com a promessa de entregar números animadores de consumo e emissões.
A atualização está sendo desenvolvida pela Dacia, divisão de carros baratos da Renault, mas tem a participação direta da engenharia francesa, especialmente no caso do conjunto eletrificado. O sistema é do tipo híbrido pleno (HEV) e já vem sendo usado por carros da marca, como Captur e Symbioz. O motor 1.8 TCe a gasolina trabalha associado a dois motores elétricos e uma bateria de íons de lítio.
A diferença é que, no Sandero, o powertrain terá potência ligeiramente reduzida na comparação com os 160 cv produzidos nos carros da Renault. De todo modo, a marca promete consumo na casa dos 23 km/l e emissões significativamente reduzidas.
No design, o Sandero será atualizado com retoques em todas versões, incluindo a variante aventureira Stepway. Protótipos têm circulado com certa frequência e já revelam detalhes do que está por vir, conforme adianta flagra publicado pelo site Motor.es. Além disso, projeções do site Kolesa antecipam detalhes como para-choque dianteiro redesenhado (incluindo abertura inferior ampliada), nova grade e LEDs diurnos revisados.
Nas laterais haverá rodas rodas liga-leve inéditas para todas as versões e, na traseira, lanternas com nova disposição interna de elementos. A paleta de cores também será atualizada, ganhando tonalidades mais chamativas e em linha com o que o consumidor tem buscado. Na cabine, a Dacia implementará ajustes em detalhes do acabamento e adicionará novas opões de personalização. No campo tecnológico, haverá nova tela sensível ao toque e recursos inéditos.
A Dacia/Renault ainda não confirmou a data de lançamento, mas tudo indica que a estreia acontecerá ainda em 2025. O modelo tem importância comercial estratégica para a empresa na Europa e, em 2024, fez história ao se tornar o carro mais vendido da região. Ao todo, foram mais de 268 mil unidades emplacadas, superando com folga o Renault Clio em segundo lugar (216.317) e o Volkswagen Golf em terceiro (215.715).
No Brasil, o Sandero durou duas gerações e saiu de linha no início do ano sem deixar sucessor. O lançamento da terceira linhagem acabou nunca acontecendo e a Renault, na prática, passou a investir em modelos de maior valor agregado, como os SUVs Kardian e Boreal.
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Fonte: direitonews