Da Redação
A Bronca Popular
Em um momento em que a educação pública de Cuiabá se viu ameaçada por mais um ataque da atual gestão, o vereador Daniel Monteiro (Republicanos) emergiu como a voz firme e esclarecida em defesa dos professores da rede municipal.
O prefeito Abílio Brunini (PL), ao tentar retirar o direito histórico dos educadores aos 45 dias de férias — incluindo os 15 dias de recesso escolar — mostrou despreparo, insensibilidade e desrespeito à Constituição e à categoria mais fundamental de uma sociedade civilizada: o magistério.
Durante audiência com os parlamentares, o vereador Daniel Monteiro foi cirúrgico.
Com domínio técnico, conhecimento jurídico e sensibilidade política, desmontou os argumentos frágeis do prefeito, que alegava desequilíbrio orçamentário como justificativa para suprimir o adicional de 1/3 sobre os 45 dias de descanso dos educadores.
Monteiro foi claro: a LDB, a jurisprudência do STF e os tribunais do país já pacificaram o entendimento de que os 15 dias de recesso fazem parte das férias do professor e que o adicional deve incidir sobre o período integral.
Não é privilégio, é direito
Lembrou ainda que a rotina exaustiva de um educador no século XXI é comprovadamente mais estressante que a de outras categorias, e que as taxas de depressão, readaptação e afastamentos médicos entre professores superam a média do funcionalismo.
“Não é privilégio, é direito”, cravou Monteiro, citando o baixo impacto fiscal da medida, diante de um orçamento que mal chega a R$ 6 milhões anuais.
A fala firme e embasada do vereador surtiu efeito imediato: o prefeito recuou.
Em um vídeo publicado nas redes, Brunini adotou tom mais cauteloso e deixou de lado o discurso de corte, evidenciando que foi vencido, não apenas por argumentos, mas pela força da razão.
Monteiro provou que política se faz com estudo, coragem e lealdade às causas justas. Sua postura reafirma que valorizar a educação começa por respeitar quem a constrói todos os dias em sala de aula.
E diante do oportunismo de quem governa com pancadas, sua voz se impôs com a autoridade de quem conhece a lei — e a realidade.
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Fonte: abroncapopular
