“É com muito otimismo que vi a proposta de Putin e a aceitação por parte de Zelensky. Quem sabe agora se troca tiros por palavras. […] A política está precisando muito de mudar o debate pelo crescimento da extrema-direita radicalizada, nazista, no mundo inteiro”, afirmou.
Brasil e China: uma relação estratégica
Multilateralismo e crítica ao protecionismo
“Não é possível que um país, por ser rico, queira taxar tudo e todos como se fosse dono do mundo”, disse, ao defender um comércio internacional mais justo e equilibrado.
‘Não menosprezem a força do BRICS’
“Não menosprezem a força do BRICS, não menosprezem a importância do BRICS. O que eu quero dizer é que estamos acostumados com um único lado mandando. Temos uma relação histórica com a União Europeia [UE], mas se você pegar individualmente um país como a França, o comércio é de US$ 8 bilhões [R$ 44,8 bilhões]. Se pegar a Inglaterra, não passa de US$ 9 bilhões [R$ 50,4 bilhões], o mesmo com a Itália. Agora com o Vietnã, já são R$ 12,5 bilhões [R$ 67,3 bilhões]. Então o Brasil precisa procurar outros parceiros”, disse.
“Muitos setores da imprensa brasileira e da imprensa mundial ficaram muito críticos a nós e ao nosso governo quando a gente não fez, sabe, aquela manifestação em defesa da Ucrânia […] Nós achamos que é possível encontrar um caminho de negociação. É importante vocês se lembrarem que o Olaf Scholz [ex-premiê da Alemanha] foi no Brasil querer comprar armas para fazer doação para a Ucrânia e eu disse não, não iríamos vender armas”, finalizou.
Fonte: sputniknewsbrasil