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O corpo de Juliana Marins, brasileira que morreu durante uma trilha em um vulcão na Indonésia, chegou ao Brasil nesta terça-feira (1º), em voo da Emirates Airlines. A aeronave pousou por volta das 17h no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, e, de lá, a urna funerária será transportada para o Rio de Janeiro.
De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o translado entre Guarulhos e a Base Aérea do Galeão (BAGL), no Rio de Janeiro, deve ocorrer ainda nesta terça-feira, com pouso previsto para as 18h30. A chegada ao Rio marca o início de uma nova etapa na apuração das circunstâncias da morte da brasileira.
A pedido da família, será realizada uma nova autópsia no Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, na capital fluminense. A Defensoria Pública da União (DPU) informou que o exame necroscópico deve ocorrer em até seis horas após a chegada, para garantir a preservação de eventuais evidências. O traslado do corpo será feito em viatura oficial da Polícia Federal ou da Polícia Civil.
A defensora regional de direitos humanos da DPU no Rio de Janeiro, Taísa Bittencourt, explicou que a nova perícia poderá subsidiar uma investigação internacional sobre o caso. Segundo ela, caso se comprove que não houve investigação adequada ou responsabilização por parte das autoridades indonésias, o Brasil poderá iniciar sua própria apuração, com base na jurisdição extraterritorial, conduzida pela Polícia Federal.
Os detalhes sobre o procedimento da autópsia ainda não foram definidos. Uma reunião entre representantes da DPU, da Advocacia-Geral da União (AGU) e do governo do estado do Rio foi realizada nesta terça-feira para estabelecer os trâmites, mas as decisões não foram divulgadas até o momento.
Juliana Marins será sepultada em Niterói, cidade onde nasceu e onde vivem seus familiares. A realização da nova autópsia atende ao pedido formal da família, que buscou a Justiça para garantir a reavaliação do caso no Brasil.
Fonte: gazetabrasil