A Volkswagen já definiu quando iniciará a produção em série da nova geração T-Cross. Conforme a Autoesporte antecipou em primeira mão em março deste ano, o SUV compacto será o primeiro modelo híbrido pleno produzido pela fabricante no Brasil. Para isso, vai trocar a plataforma MQB A0 ou 27 da geração atual pela MQB-A ou MQB 37 do Taos. Por isso mesmo, o SUV médio cederá sua carroceria para as primeiras mulas do projeto, que já está sendo produzidas.
Além disso, o Volkswagen T-Cross híbrido de segunda geração terá sua produção migrada de São José dos Pinhais (PR) para São Bernardo do Campo (SP), única fábrica da montadora que vem sendo preparada atualmente para lidar com a montagem de veículos híbridos de alta tensão. O lançamento está previsto para 2027, mas nossa reportagem pode afirmar que o início da produção do veículo definitivo, pelo menos pré-série, será antes do que pensávamos: último trimestre de 2026.
Desse modo, a segunda geração do Volkswagen T-Cross deve ter sua fabricação em ritmo de série começada efetivamente no primeiro trimestre de 2027, com lançamento ocorrendo ainda no primeiro semestre daquele ano, da mesma forma como a fabricante fez com o Tera em 2025.
Além disso, Autoesporte apurou que o SUV terá versões híbridas plenas (HEV), mesma tecnologia do Toyota Corolla, a partir do motor 1.5 TSI Evo2. A motorização até permite a aplicação em híbridos plug-in, com recarga externa, mas já pode anotar na caderneta: tal configuração está descartada nesta primeira fase de projeto, tanto do T-Cross quanto do Nivus híbrido de segunda geração, que nascerá sobre a mesma base e deve chegar ao mercado um ano mais tarde.
Segundo a Mobiauto, enquanto o novo T-Cross é conhecido internamente como A-SUV ou pelo código de projeto VW226, o Nivus de segunda geração é o projeto Saga ou VW213. O desenvolvimento dos dois modelos faz parte do plano de investimentos de R$ 20 bilhões da marca até 2028, como parte dos 17 lançamentos prometidos até lá.
Sua plataforma será denominada internamente como MQB Hybrid, mas as dimensões vão crescer. No caso do T-Cross, a expectativa é que fique com porte muito parecido com o do novo Nissan Kicks: comprimento acima de 4,30 metros e entre-eixos mantido na casa de 2,65 m. Já o Nivus, que manterá a silhueta de SUV cupê, deve ser espichado para alcançar os mais de 4,40 m de comprimento do Fiat Fastback.
Ainda assim, ambos ainda serão classificados no segmento de SUV compacto. A configuração híbrida plena do motor 1.5 TSI Evo2, que terá sua produção nacionalizada em São Carlos (SP) a partir do ano que vem, ainda não existe comercialmente e deve ser revelada junto com a segunda geração do SUV cupê europeu T-Roc, no segundo semestre deste ano. Portanto, ainda não se sabe qual será sua potência ou torque combinados.
É possível que o motor 1.5 turbo flex da família EA211 seja oferecido na especificação de 130 cv, a mais branda e eficiente. Aliada a um conjunto elétrico de alta tensão, devemos ter mais de 180 cv e 27 kgfm combinados. Há, ainda, a chance de termos versões híbridas leves de 48 Volts, com 150 cv e 25,5 kgfm. Esta segunda configuração também é esperada para a picape Udara, que substituirá a Saveiro.
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Fonte: direitonews