Os futuros da soja fecharam o pregão desta sexta-feira (25) com estabilidade na Bolsa de Chicago, mas com os preços em campo negativo entre os primeiros vencimentos. As baixas variavam de 1,25 a 3,25 pontos, levando o maio a US$ 10,49 por bushel. Já o setembro subiu timidamente – 0,25 ponto – cotado a US$ 10,32 por bushel.
O mercado registrou uma semana bastante intensa, com boas e consecutivas altas sendo registradas, porém, optou pela leve realização de lucros nesta sexta-feira, com os traders já cientes dos cenários com os quais tem que lidar, dividindo suas atenções entre os fundamentos e os quadros geopolítico e macroeconômico.
E assim, apesar das ligeiras perdas desta sexta, os preços mantêm-se em suas máximas em dois meses na Bolsa de Chicago, como informa a Agrinvest Commodities.
O futuro das relações comerciais entre China e Estados Unidos deram boa parte do tom do andamento das cotações nestes últimos dias, com especulações crescentes sobre um acordo entre as duas maiores economias do mundo.
“Ainda não há um futuro certo sobre as negociações na relação entre China e EUA, e nem mesmo sinais concretos de que elas estão em andamento. Mas, o ponto é que a falta de novidades sobre uma intensificação das tensões já traz um tom de alívio ao mercado a ganhos para a soja americana”, explicam os analistas da consultoria.
Outro mercado que ajudou a manter os preços da soja em patamares elevados foi o óleo. Os futuros do derivado também subiram forte, em especial nesta quinta-feira – quando terminaram o dia com mais de 3% de alta -, realizaram lucros nesta sexta, mas seguem sustentados em patamares importantes.
MERCADO BRASILEIRO
No Brasil, a semana foi de certa estabilidade, tanto para preços, quanto para negócios. A baixa do dólar – com a moeda americana fechando abaixo dos R$ 5,70 – neutralizou boa parte das altas em Chicago, com os indicativos tanto nos portos, quanto no interior do país. Para o CEO da Fox Grãos, Donalvan Maia, é importante que os produtores sigam escalonando suas vendas, sem deixar de aproveitar as oportunidades que o mercado segue apresentando tanto para a soja disponível, quanto para a safra nova.
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Fonte: noticiasagricolas
