Startup de defesa europeia quer investir em minissubmarinos não tripulados para vigilância naval


De acordo com o Financial Times (FT), o cofundador da Helsing, Gundbert Scherf, afirmou que o planador autônomo SG-1 Fathom é equipado com o sistema de inteligência artificial (IA) chamado Lura, capaz de detectar e classificar sons emitidos por navios e submarinos próximos com rapidez e precisão superiores às alternativas disponíveis.
Ainda segundo a startup, o sistema de IA vai detectar assinaturas acústicas de embarcações até 40 vezes mais rápido que operadores humanos e em volumes dez vezes mais silenciosos que outros modelos. Um único operador poderá monitorar centenas de planadores SG-1 Fathom, reduzindo custos de patrulhas antissubmarino tripuladas em 90%.
Após terem testemunhado a superioridade militar russa no conflito ucraniano, os governos ocidentais têm ampliado suas capacidades de reconhecimento subaquático, com medo de terem seus cabos submarinos e outras infraestruturas críticas atacadas em caso de um conflito alargado na Europa.
Marinheiros a bordo do USS Milius da Marinha dos EUA no mar do Sul da China - Sputnik Brasil, 1920, 15.04.2025

A Marinha Real do Reino Unido planeja implantar uma frota de veículos tripulados e não tripulados para guerra antissubmarino, como parte do Projeto Cabot. O programa vai utilizar drones subaquáticos para coletar dados acústicos processados por IA, visando detectar ameaças. Em uma segunda etapa, a vigilância no oceano Atlântico será realizada com embarcações próprias, incluindo drones navais não tripulados.
O Ministério da Defesa do Reino Unido está prestes a publicar uma revisão estratégica de defesa.

Em parceria com a Blue Ocean Marine Tech Systems, Ocean Infinity e Qinetiq, a Helsing — startup avaliada em € 4,95 bilhões (cerca de R$ 31,05 bilhões) — deve entregar o Lura e o SG-1 Fathom aos clientes nos próximos 12 meses.

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Fonte: sputniknewsbrasil

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