Da Redação
A Bronca Popular
O tarifaço de 50% imposto por Donald Trump sobre produtos brasileiros é um desastre anunciado. Atinge em cheio a pecuária nacional e afeta diretamente a indústria de aço e alumínio sediada em Minas Gerais — setores dependentes das exportações para os Estados Unidos.
Em vez de reagir com firmeza institucional e defender os interesses de seu estado, o governador Romeu Zema optou pela covardia travestida de oportunismo.
Na contramão da responsabilidade, Zema correu às redes para culpar Lula, o STF e até a primeira-dama Janja, como se o governo brasileiro tivesse imposto a sanção que, na verdade, partiu unilateralmente de Trump.
A encenação ideológica durou pouco. Menos de 24 horas depois, forçado pelos fatos e pelas críticas, Zema recuou e classificou o tarifaço como “errado e injusto”. Mas o estrago já estava feito.
Como apontou o jornalista Lucas Fagundes Catta, da Band Minas, o governador transformou um episódio grave em palanque ideológico, quando deveria ter se posicionado com firmeza e compromisso com Minas Gerais. Mas o que esperar de alguém que hesita diante de Trump e berra contra Lula?
É com essa dupla personalidade — ambas frágeis e voláteis — que Romeu Zema sonha com a Presidência da República. Um projeto nacional sustentado em covardia política, falta de visão e deslealdade com o próprio povo.
Se esse é o “novo” que a direita quer oferecer ao Brasil, o país está diante de um velho e perigoso problema: políticos que, diante da crise, se escondem atrás de memes e slogans — e somem quando o povo precisa.
Fonte: abroncapopular