Câncer deve superar doenças cardíacas como principal causa de morte prematura, aponta Atlas Global 2025; veja qual tipo mais mata


Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
👉Telegram: [link do Telegram]👉WhatsApp: [link do WhatsApp]

A quarta edição do Atlas Global do Câncer, uma das publicações mais aguardadas na oncologia mundial, foi lançada hoje, revelando dados alarmantes sobre a prevalência, mortalidade e fatores de risco associados à doença. O estudo aponta que 50% das mortes por câncer no mundo se devem a fatores modificáveis, como tabagismo, consumo de álcool e dieta pouco saudável.

O trabalho, uma colaboração entre a American Cancer Society (ACS) e a Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer (IARC), será apresentado na Conferência de Pesquisa em Prevenção do Câncer 2025, em Londres. A pesquisa destaca a complexidade do cenário global do câncer, as disparidades entre países e grupos socioeconômicos, e sublinha a importância da prevenção e do controle.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“Atualmente, há cerca de 19 milhões de casos de câncer e 10 milhões de mortes por câncer (excluindo o câncer de pele não melanoma) em todo o mundo. Se não houver intervenção, projeta-se que essas cifras aumentem para 33 milhões de casos de câncer e 18 milhões de mortes por câncer até 2050”, alerta o relatório.

O Atlas faz um paralelo com as doenças cardiovasculares (DCV), outra grande causa de morte: “De cada 10 mortes prematuras (entre 30 e 69 anos) por doenças não transmissíveis atualmente, quatro são devido a DCV e três a câncer. […] Espera-se que o câncer supere as doenças cardíacas como principal causa de morte prematura em todos os países do mundo neste século.”

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Câncer de Pulmão: O Mais Letal e Frequente

 

O relatório enfatiza que o câncer de pulmão continua sendo o tipo mais diagnosticado e a principal causa de morte por câncer, com aproximadamente 1,8 milhão de óbitos anuais. Isso representa 1 em cada 8 casos de câncer e 1 em cada 5 mortes relacionadas à doença globalmente.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Em termos de incidência, o câncer de pulmão responde por 13% do total de casos, seguido por câncer de mama (12%), colorretal (10%), próstata (8%) e estômago (5%). Em relação à mortalidade, o câncer de pulmão é responsável por 19% do total de mortes, seguido por câncer colorretal (9%), fígado (8%), mama (7%) e estômago (7%).

Entre as mulheres, o câncer de mama é o tipo mais comum e a principal causa de morte. Já entre os homens, o câncer de pulmão é o mais frequente e a principal causa de óbito.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Disparidades Globais e Novas Tendências

O relatório aponta que, em países de alta renda, apesar da elevada incidência de câncer de pulmão, há avanços significativos na detecção precoce e no abandono do tabagismo. Por outro lado, em nações de baixa renda, como algumas da África Subsaariana, o câncer de colo do útero persiste como a principal causa de morte entre as mulheres, devido à falta de acesso à vacinação contra o HPV e às baixas taxas de detecção precoce.

O estudo também destaca um aumento preocupante de casos de câncer colorretal em adultos jovens em países de crescimento econômico rápido, como Índia e Equador. Esse fenômeno é associado à mudança nos hábitos alimentares, ao aumento da obesidade e ao consumo de produtos ultraprocessados, o que impulsiona doenças ligadas ao estilo de vida ocidental.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Prevenção: A Chave para Mudar o Cenário

 

Apesar dos desafios, o relatório identifica “grandes oportunidades” para reduzir a carga global do câncer. As políticas públicas de prevenção são consideradas cruciais. O controle do tabaco, que continua sendo o fator de risco mais significativo, é uma prioridade urgente em muitos países. O tabaco é responsável por 20% das mortes por câncer e está associado a pelo menos 17 tipos de câncer, causando mais de 2,6 milhões de óbitos anuais.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“Aproximadamente 7 milhões de vidas poderiam ser salvas a cada ano se medidas de prevenção e diagnóstico fossem implementadas em todo o mundo, incluindo vacinas como as contra o HPV e a hepatite B, e medidas de controle do tabaco”, afirma o relatório.

Ainda, cerca de 12% dos tumores diagnosticados no mundo se devem a infecções, um dado que afeta principalmente países de baixa renda. A vacinação contra o HPV, que poderia prevenir o câncer de colo do útero, ainda é “extremamente baixa” em várias regiões do mundo.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

O Atlas do Câncer 2025 enfatiza que “muitos casos de câncer são preveníveis se forem adotadas políticas públicas de prevenção e controle do câncer baseadas na ciência”. No entanto, grandes desigualdades persistem, dificultando a implementação dessas medidas. O relatório apela por um esforço global para melhorar o acesso à saúde de qualidade e destaca que a falta de “vontade política” continua sendo um dos maiores desafios na luta contra o câncer.

Conforme o Dr. Ahmedin Jemal, vice-presidente da ACS: “Uma proporção considerável de casos de câncer em cada país pode ser prevenida mediante a implementação de medidas de prevenção e controle do câncer estratificadas de acordo com os recursos”.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Em resumo, o Atlas do Câncer 2025 oferece um “radiografia precisa” da situação global da doença, ressaltando tanto os avanços quanto os desafios pendentes. A luta contra o câncer depende não apenas dos avanços científicos, mas também da implementação de estratégias de prevenção eficazes e do compromisso global para reduzir as desigualdades em saúde.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Fonte: gazetabrasil

Anteriores Vídeo: Ford Everest tem espaço no Brasil contra Trailblazer e SW4?
Próxima Visita de Lula à China estreita laços em meio a tensões globais com os EUA, avaliam analistas