O modelo, chamado de Dolphin Mini, está na fase final dos testes antes do início oficial da produção em série.
Localizada nas antigas instalações da Ford, a linha de produção baiana ocupa um terreno de 4,6 milhões de m², no qual um primeiro galpão de 156 mil m² foi inaugurado.
Inicialmente, os veículos serão montados sob o regime SKD (do inglês, Semi Knock-Down), um modelo produtivo em que os carros chegam parcialmente montados da China e são apenas finalizados localmente. Isso inclui a instalação de componentes como baterias, vidros e acabamentos, mas ainda não envolve processos como soldagem, pintura ou estamparia.
A expectativa, segundo a BYD, é de que a operação evolua gradualmente até que os veículos cheguem totalmente desmontados e que sejam produzidos 150 mil veículos até o fim do próximo ano e 300 mil até o fim de 2026.
Para alcançar a meta, a BYD abriu 10 mil vagas de empregos, com expectativa de expansão para 20 mil até o final de 2026.
A empresa também cumpriu sua promessa ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou Li. A gigante chinesa de veículos elétricos desenvolveu e produzirá no Brasil o seu primeiro motor movido a eletricidade, gasolina e etanol.
O projeto contou com a colaboração de 110 engenheiros chineses e brasileiros. Para continuar as pesquisas em novas tecnologias, a BYD também está desenvolvendo um centro de tecnologia na Bahia.
O desenvolvimento de um motor elétrico que possa utilizar etanol é considerado um sucesso, uma vez que o Brasil é um dos países pioneiros na tecnologia com o Programa Nacional do Álcool (Proálcool), desenvolvido em 1970, sendo o segundo maior produtor e consumidor do biocombustível.
Fonte: sputniknewsbrasil