Coleção impecável de carros da McLaren está à venda por R$ 380 milhões


Descrita por entusiastas do setor como rara, magnífica e exclusiva, a maior coleção do mundo de carros da McLaren acaba de ser colocada à venda e promete render mais de US$ 70 milhões (aproximadamente R$ 380 milhões). O acervo único pertenceu a Mansour Ojjeh, uma das figuras mais influentes da marca, e inclui modelos icônicos como F1, P1, Senna, Speedtail, Sabre e Elva.

O lote é composto por 20 carros e todos encontram-se em estado impecável de conservação. A coleção foi montada cuidadosamente ao longo de anos por Ojjeh e cada supercarro carrega o número final do chassi do seu modelo — uma escolha intencional do colecionador para garantir que os veículos apresentassem todas as atualizações técnicas introduzidas ao longo da produção.

A garagem se torna ainda mais valiosa pelo fato de todos os carros, com exceção do F1 e do P1, estarem praticamente imaculados, ou seja, em estado de zero quilômetro. Desde que entraram na coleção, todos os modelos foram mantidos sob supervisão direta da McLaren, recebendo os devidos cuidados e manutenções para apresentarem condições dignas de showroom.

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O F1 é certamente a joia da coroa do acervo e, de longe, um dos exemplares mais desejados. Foi a última unidade a ser produzida (de um total de 106) e atualmente conta com 1.800 km rodados. A carroceria é pintada em Yquem, uma tonalidade única que leva o nome de um raro vinho de sobremesa. A mesma cor foi posteriormente renomeada para Laranja Mansour e é usada em quase todos os carros da coleção.

Além do F1, o acervo conta com outros grandes sucessos da história da McLaren. A lista inclui os icônicos P1, Senna, Speedtail e até o raro Sabre (apenas 15 unidades produzidas e todas vendidas exclusivamente nos Estados Unidos). Edições Longtail e Le Mans de modelos mais populares da marca, como o 650S e o 720S, completam o lote.

Até o Elva, sem teto, compõe a coleção, embora tenha sido adicionado após o falecimento de Ojjeh em 2021. Um detalhe curioso: o modelo exibe emblemas Mansour em vez dos convencionais logos da McLaren.

O acervo, hoje pertencente aos herdeiros de Ojjeh, será vendido pela empresa britânica Tom Hartley Jnr Ltd, a mesma que administrou a coleção de 69 carros históricos de Fórmula 1 de Bernie Ecclestone no final de 2024. A Hartley Jnr comparou os McLaren de Mansour Ojjeh às “Ferrari de Enzo Ferrari ou aos Porsche de Ferdinand Porsche” e disse que “espera sinceramente” que toda a coleção fique com um único comprador.

A trajetória de Mansour Ojjeh no mundo do automobilismo começou como CEO da Techniques d’Avant Garde (TAG), sucedendo seu pai. A TAG se tornou patrocinadora da Williams em 1979 e, em 1984, Ojjeh adquiriu uma participação significativa na McLaren. O entusiasta ajudou a impulsionar a expansão da empresa para supercarros de rua, juntando-se a Ron Dennis e à lenda da engenharia Gordon Murray.

“Mansour foi um dos fundadores da McLaren como a conhecemos hoje. Um piloto apaixonado e entusiasta de automóveis, e um grande fã da McLaren. Sua coleção é muito especial, não conheço nada que se compare a ela”, disse Zak Brown, CEO da McLaren Racing.

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Fonte: direitonews

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