Programa nuclear do Irã foi destruído? O que disse a CIA após ataques dos EUA


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O diretor da CIA, John Ratcliffe, afirmou nesta quarta-feira (25) que a agência de inteligência dos Estados Unidos obteve “um conjunto de provas críveis” indicando que o programa nuclear iraniano sofreu um dano severo após os recentes ataques lançados pelos EUA. Segundo a declaração oficial, as informações provêm de fontes tradicionalmente confiáveis e sugerem que várias instalações-chave foram destruídas, e sua reconstrução poderia levar anos.

Essas afirmações surgem em meio a uma disputa interna no governo americano sobre o verdadeiro impacto dos ataques. Apenas um dia antes, um relatório preliminar da Agência de Inteligência de Defesa (DIA), elaborado 24 horas após o bombardeio, sugeria que a ofensiva teria atrasado o programa nuclear do Irã por apenas “alguns meses”. A Casa Branca rejeitou imediatamente esse relatório, qualificando-o como “errôneo”.

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O presidente Donald Trump, cuja administração autorizou os ataques, insistiu publicamente que as instalações iranianas foram “aniquiladas”. Nesta quarta-feira, na cúpula da OTAN, ele reiterou que os ataques destruíram a capacidade do Irã de produzir uma arma nuclear, e que agora o regime “deveria começar do zero”.

Tulsi Gabbard, diretora de Inteligência Nacional, também corroborou essa versão. Em uma publicação no X (antigo Twitter), ela afirmou que a nova inteligência confirma o que disse Trump e assegurou que as instalações em Natanz, Fordow e Isfahan “foram destruídas” e que reconstruí-las levaria anos. No entanto, ela não apresentou provas que apoiassem suas declarações.

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Israel Celebra; ONU Pede Retorno de Inspetores

O governo de Israel celebrou as novas conclusões da CIA como uma validação de sua própria campanha de ataques preventivos. “É uma clara confirmação de que a operação alcançou seu objetivo estratégico”, disse um porta-voz do Ministério da Defesa. Israel realizou ataques contra o Irã nas últimas semanas, sob a convicção de que Teerã estava perto de cruzar o limiar nuclear.

Por sua vez, o diplomata argentino Rafael Grossi, à frente da agência nuclear da ONU, o Organismo Internacional de Energia Atômica (OIEA), sublinhou a urgência de restabelecer a presença de inspetores em território iraniano.

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“Voltar às instalações nucleares do Irã, bombardeadas por Israel e Estados Unidos nas últimas duas semanas, é a prioridade número um do OIEA”, afirmou o diretor-geral, em uma declaração que marca o tom da crise nuclear que a República Islâmica enfrenta após os recentes ataques.

Segundo Grossi relatou à imprensa em Viena, o ministro das Relações Exteriores iraniano, Abás Araqchí, enviou-lhe uma carta assegurando que “já haviam sido tomadas medidas de proteção”. O diretor do OIEA pontuou: “Não entraram em detalhes sobre o que isso significava, mas claramente esse era o significado implícito”, em referência à possível proteção das reservas de 408 quilogramas de urânio altamente enriquecido a 60%.

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Avaliação dos Danos e Próximos Passos

As imagens de satélite das áreas afetadas ainda não foram divulgadas publicamente. Analistas independentes alertam que muitas das instalações nucleares iranianas, especialmente as de Fordow, estão enterradas a grande profundidade e protegidas por camadas de concreto e rocha, o que dificulta avaliar o verdadeiro alcance do dano.

Enquanto isso, uma investigação foi iniciada dentro do Pentágono para determinar como as conclusões do relatório da DIA vazaram e por que diferem da postura oficial da Casa Branca e da CIA.

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Em meio a essa disputa de versões, Estados Unidos e Irã se preparam para possíveis conversas indiretas nas próximas semanas, embora o clima regional se mantenha tenso. O governo Trump insiste que os ataques proporcionam uma janela única para renegociar o futuro do programa nuclear iraniano.

 

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Fonte: gazetabrasil

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