Falso médico que forjou a própria morte se entrega em SP e é preso por mortes de pacientes


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Fernando Henrique Dardis, acusado de exercer ilegalmente a medicina e forjar a própria morte para escapar da Justiça, se entregou na terça-feira (24) em uma delegacia de Guarulhos, na Grande São Paulo. A prisão foi confirmada nesta quarta-feira (25) pela Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP).

Réu por homicídio em dois casos ocorridos entre 2011 e 2012, quando atuava como falso médico na Santa Casa de Sorocaba, Dardis é investigado por usar indevidamente o CRM e o diploma de um ex-professor de faculdade — curso que abandonou no terceiro ano. Durante mais de um ano, ele atendeu pacientes com documentos falsos. Duas mulheres morreram após diagnósticos errados.

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Um dos casos ocorreu em outubro de 2011. Uma paciente de 71 anos, com sintomas de infarto, procurou atendimento no hospital. Após ser examinada por Fernando, recebeu medicamentos para dor lombar. No dia seguinte, sofreu um ataque cardíaco e morreu. A Justiça tornou Dardis réu por homicídio no caso.

Foragido desde que teve a prisão decretada por falsidade ideológica, exercício ilegal da medicina e lesão corporal, o acusado adotou diversas estratégias para adiar o julgamento. Apresentou atestados alegando dengue e problemas abdominais. Em seguida, sua defesa protocolou uma certidão de óbito forjada, indicando que ele teria morrido em 5 de janeiro de 2025, no Hospital Brás Cubas, em Guarulhos, por falência múltipla dos órgãos.

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Segundo a certidão falsa, Fernando teria sido sepultado no Cemitério Municipal Necrópole do Campo Santo. Contudo, investigações revelaram que o corpo enterrado era de um idoso. A médica que assinou o atestado seria próxima de Dardis, conforme apuração da polícia.

A fraude começou a ser desvendada quando o próprio Fernando compareceu a um cartório de Guarulhos para atualizar seus dados pessoais. Funcionários estranharam o fato de haver um registro de óbito em seu nome e acionaram a polícia. A partir disso, uma nova investigação foi aberta.

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Fernando também teria alterado legalmente seu nome para Fernando Henrique Dardis, alegando querer incluir o sobrenome do pai.

Em maio, o Ministério Público de São Paulo apresentou denúncia formal contra ele por prática ilegal da medicina, uso de documento falso e fraude processual. Segundo o promotor Antônio Domingues Farto Neto, há indícios de participação de outras pessoas no esquema, o que pode motivar a atuação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Guarulhos.

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A Prefeitura de Guarulhos abriu uma sindicância para apurar possíveis fraudes no registro do cemitério onde o falso enterro ocorreu. Caso o MP solicite, o corpo será exumado. Por decisão da família da pessoa sepultada, nenhuma informação sobre ela será divulgada.

O Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) afirmou que apura o caso e confirmou que não há nenhum registro profissional vinculado aos nomes usados por Fernando.

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Já a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Sorocaba informou, em nota, que os fatos ocorreram em 2012, quando o hospital era administrado por outra entidade. A atual gestão, sob responsabilidade da Arquidiocese de Sorocaba, diz priorizar a transparência e a qualidade nos serviços.

A SSP informou que o inquérito segue sob sigilo. A defesa de Fernando disse que irá “posicionar o jornalismo a cerca dos próximos passos”.

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Fonte: gazetabrasil

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