A Prefeitura de Diamantino, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, esteve reunida com representantes da empresa BRATAC Seda e membros da agricultura familiar na noite da última quarta-feira (02.07), na Câmara Municipal, para apresentação da cultura do bicho-da-seda, mais uma alternativa de geração de renda para as associações e comunidades.
O cultivo do bicho-da-seda, também conhecido como sericicultura, consiste na criação do inseto que produz os casulos utilizados na fabricação da seda, uma matéria-prima nobre amplamente utilizada na indústria têxtil.
Durante o encontro, o supervisor técnico da BRATAC Seda, Valdenir Servelo, explicou todas as etapas do processo, desde o manejo até a exportação, destacando o potencial econômico da atividade como fonte de renda sustentável para os pequenos produtores.
Milton Criveletto, Secretário de Agricultura e Meio Ambiente destacou a importância da iniciativa como uma opção de complemento da renda para o agricultor familiar.
“Estamos abertos a novas ideias, a novos projetos que sejam viáveis economicamente aos agricultores. Nosso objetivo é desenvolver meios para que o agricultor tenha renda e uma vida cada dia melhor.”
José Carlos, agricultor, morador de Diamantino a 46 anos, vê o projeto da criação do bicho-da-seda como uma alternativa viável de renda ao pequeno agricultor.
“A BRATAC responde por 80% da seda produzida no Brasil, exporta para mais de 100 países, é uma grande empresa, vai criar muitos empregos, vai criar mais uma fonte de renda ao pequeno agricultor.”
A BRATAC foi fundada em 1940, possuindo duas unidades fabris nas cidades de Bastos em São Paulo, e Londrina no estado do Paraná, a empresa busca parcerias com agricultores no estado de Mato Grosso para ampliar a criação do bicho-da-seda, uma alternativa a mais, de renda para pequenos agricultores do município.
A criação do bicho da seda tem origem na China, passando por diversas etapas começando pelo acasalamento e eclosão das mariposas, incubação, alimentação, desenvolvimento e formação do casulo.
Fonte: diamantino.mt.gov.br