Eis mais um comparativo de “irmãos” na Autoesporte. Dessa vez, Caoa Chery Tiggo 7 PHEV (R$ 219.990) e Jaecoo 7 PHEV (R$ 249.990) se enfrentam na categoria dos SUVs médios chineses, que não para de crescer no Brasil. O Caoa Chery, vale lembrar, era negociado a R$ 239.990, mas teve um desconto em seu valor após o lançamento do concorrente. Assista:
Por que “irmãos”? A Omoda Jaecoo é a nova marca global do Grupo Chery para mercados internacionais, representada pela própria matriz chinesa no Brasil. Ela veio sem o intermédio da Caoa Montadora que, desde 2017, detém 51% da operação da Chery. Agora, as marcas inclusive podem compartilhar a linha de produção em Anápolis (GO).
A começar pela subjetividade do design, o Jaecoo é mais interessante que o Tiggo. Suas linhas são mais modernas, arrojadas e tecnológicas, enquanto o concorrente da Caoa tem traços mais convencionais e até “caretas”. A pegada futurista do Jaecoo ajuda neste sentido.
Tal impressão continua na cabine, onde o Tiggo tem painel de instrumentos integrado à central multimídia em uma estreita tela horizontal. Já o Jaecoo 7 tem uma grande tela em formato vertical, com excelente resolução.
Ambos têm motor 1.5 turbo a gasolina, com injeção direta no Jaecoo e multiponto no Tiggo, e propulsores elétricos conectados ao câmbio. Já as baterias são de 18,3 kWh e 19,2 kWh, respectivamente. O Jaecoo 7 desenvolve 339 cv de potência e 51 kgfm de torque. No Tiggo 7, são 317 cv e 56,6 kgfm.
Outro ponto de convergência é o câmbio DHT, dedicado para carros híbridos, com uma marcha de múltiplas variações. Dessa forma, o conjunto híbrido plug-in pode utilizar qualquer uma das propulsões em qualquer proporção, de acordo com as condições de rodagem.
O consumo de combustível é o destaque da dupla. Em nosso teste, o Jaecoo 7 marcou 28,6 km/l na cidade e 17,9 km/l na estrada. O Tiggo 7, por sua vez, aferiu surpreendentes 34,4 km/l em circuito urbano e 15,8 km/l em trajeto rodoviário.
Uma diferença importante é a potência de recarga. O Jaecoo 7 suporta 6,6 kW em corrente alternada (AC) e 40 kW em corrente contínua (DC). Assim, a bateria pode ir de 20% a 80% em 20 minutos nas estações de carregamento rápido. Já o Chery está limitado a 7 kW (AC).
A tecnologia embarcada também foi determinante para o vencedor deste comparativo. Aperte o play e conheça o vencedor!
Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital.
Fonte: direitonews
